tag:blogger.com,1999:blog-72053308590243759192023-11-16T04:26:29.742-03:00... Minissérie Collor ···Blog Oficial da Minissérie Collor, da MTVAdministração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-89265300913203868392010-03-16T15:59:00.003-03:002010-03-16T16:05:24.555-03:00Plano Collor completa 20 anos<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Plano Collor, que confiscou a poupança, completa 20 anos para acabar inflação no país.
<br />
<br />
<br />
<br /><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Há exatamente 20 anos a economia brasileira foi objeto de uma experiência inédita. Fernando Collor de Melo anunciou no dia 16 de março de 1990 – um dia depois de assumir a presidência do Brasil – um plano que prometia acabar com a inflação do país, que estava na casa dos 2.000% ao ano.
<br />
<br />Por meio de uma Medida Provisória, Collor e sua então ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, bloquearam a poupança e todas as aplicações financeiras da época acima de NCZ$ 50 mil (cruzados novos) – o equivalente hoje a R$ 6.000, em valores corrigidos pela inflação oficial, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
<br />
<br />Entre os governos de José Sarney – o primeiro civil a dirigir o país após 21 anos de ditadura militar – e o de Collor, o Brasil viveu cinco planos de estabilização econômica. Sarney, que a seu tempo teve taxas de popularidade e aprovação similares à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criou mecanismos de controle de preços como as chamadas tablitas, dando origem às “fiscais do Sarney” – que vigiavam os passos dos funcionários dos supermercados que andavam com marcadores de preços. Nenhum funcionou.
<br />
<br />Então veio o Plano Collor, que tinha como objetivo diminuir a quantidade de circulação de dinheiro na economia, o que inibiria o consumo e, por sua vez, ajudaria a reduzir as exorbitantes taxas de inflação. O efeito, porém, foi traumático, principalmente para quem aplicava na caderneta de poupança - hoje e sempre vista como uma forma de reserva a salvo de qualquer interferência.
<br />
<br />A poupança, o investimento mais acessível ao cidadão comum, o “pé de meia” que o pai fazia no banco para o filho recém-nascido, na expectativa de pagar os estudos dele quando chegasse à idade de ir para a faculdade, ou a reserva que o candidato a microempresário fazia para começar sua própria atividade, foi confiscada, com a promessa de devolução 18 meses depois, em parcelas e com uma taxa fixa de remuneração.
<br />
<br />Como era de se esperar, a medida causou indignação nos brasileiros. Quem pôde tentou diversas maneiras de tirar dos bancos suas economias. Várias ações judiciais foram interpostas para liberar os recursos retidos antes dos 18 meses que a equipe econômica da então ministra da Fazenda havia estipulado.
<br />
<br />Ecos daquela experiência chegam até a atualidade: nesta segunda-feira (15), véspera do aniversário de 20 anos do anúncio do plano, foi o último dia para pedir a revisão da devolução das perdas da poupança por conta do plano. Devido às mudanças, a remuneração da caderneta não foi mais corrigida pela inflação do período, mas sim por índices que rendiam menos.
<br />
<br />
<br /><b>Inflação</b>
<br />
<br />O Plano Collor instituiu um congelamento de preços que teve um efeito inicial expressivo: a inflação pelo IGP-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado, usado no reajuste de aluguéis e outros contratos) chegou ao fim do ano de 1990 em 1.699,87%; em 1991 esse índice já estava em 458,38%.
<br />
<br />No ano seguinte, entretanto, tudo voltou praticamente ao que era antes: a inflação atingiu 1.174,67%. Pelo IPCA o dado é ainda mais inacreditável: uma inflação anual, em 1993, de 2.477,15%.
<br />
<br />
<br />
<br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:gray'>Fonte: <a href='http://noticias.r7.com/economia/noticias/plano-collor-que-confiscou-a-poupanca-completa-20-anos-20100316.html'/></span>http://noticias.r7.com/economia/noticias/plano-collor-que-confiscou-a-poupanca-completa-20-anos-20100316.html<span style='color:gray'>
<br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-49140932617291969632009-10-16T16:59:00.001-03:002010-02-09T23:33:27.202-02:00TOP Audiência - Webnovelas<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Matéria por Sr. Sbtista na MTV. Mesmo após 3 meses do último capítulo, a única webnovela que superou Collor foi Inferno Casual. E por 1 ponto na média final.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>1- Inferno Casual 50 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:#bfbfbf; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>2- Collor 49 pontos (MTV)<br /></strong></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>3-Viver A Vida 44 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>4- Fim de Jogo 39 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>5- O Inquérito 39 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>6- Ciranda de Pedra 36 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>7- Impacto 36 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>8- Doce Veneno 36 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>9- Vidas Cruzadas 34 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>10- Cerco Fechado 32 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>11- Em Êxtase 28 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>12- Perdidos de Amor 27 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>13- Paparazzi 26 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>14- Instintos Selvagens 25 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>15- Estrela do Mar 24 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>16- Deixa Que Eu Te Leve 23 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>17- Ervas Venenosas 21 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>18- Crime 18 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>19- Por Trás da Fama 18 pontos (BIN)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>20- Escolhas do Destino 17 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>21- Devassa 16 pontos (MTV)<br /></span></p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>22- Crimes Perfeitos 15 pontos (MTV)<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:gray'>Fonte: <a href='http://bit.ly/MNNBS'/></span>http://bit.ly/MNNBS<span style='color:gray'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-7234137189222112352009-10-08T12:21:00.009-03:002009-10-08T12:45:37.676-03:00Uma novela de verdade<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Conheça a novela/minissérie real da TV Manchete que foi censurada pelo próprio presidente horas antes da estreia.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9'>Dia 26 de julho de 1993 era pra ter sido um dia marcante para a história da teledramaturgia: entraria no ar a novela "O Marajá", escrita por José Louzeiro, Regina Braga, Eloy Santos e Alexandre Lydia e que retrataria a trajetória política do presidente Fernando Collor. Mas, a estreia nunca aconteceu. Censurada pelo próprio presidente, a novela jamais foi ao ar e frustrou milhões de telespectadores. Os trechos abaixos foram retirados do site <a href='http://www.teledramaturgia.com.br/maraja.htm'/></span>Teledramaturgia<span style='color:#d9d9d9'> e as fotos do site <a href='http://www.redemanchete.net/fotos/index.asp?uid=&aid=2&a=Fotos-de-Outras-Novelas'/>Rede Manchete</a>.</p><p>
<br /> </p><p>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh3.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4C0RyLT4I/AAAAAAAAAU4/Ptafxdgmt40/328_832-maraj%C3%A11.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>"Elle" e "Ella", protagonistas da novela</span>
<br /> </span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Minissérie da Manchete que contava, em tom de sátira, como foi o impeachment do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, que acontecera um ano antes, em agosto de 1992. Proibida de ir ao ar pelo próprio presidente, que se sentiu ofendido pelo texto, as fitas "sumiram" da emissora.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Cada personagem aludia a um personagem da vida real: André (Alexandre Borges) ao piloto de P.C. Farias, Jorge Bandeira; o motorista (José Dumont) ao motorista de Collor, Eriberto França; Felícia (Jussara Freire) à Denilma Bulhões, ex-mulher do ex-governador de Alagoas; a "certa atriz de coxas grossas" (Lúcia Canário) à atriz Cláudia Raia, que apoiou ostensivamente Collor em 1989. O próprio "Plano 2020" era uma referência ao "Plano 2000" que pretendia manter Collor no poder por mais 5 anos (na minissérie são 30 anos).
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Prevendo que haveria processos por parte de Collor, Adolpho Bloch, o presidente da Manchete, contratou uma advogada para auxiliar os autores José Louzeiro, Regina Braga e Alexandre Lydia na tarefa de escrever a história, evitando complicações com a Justiça. Assim, Collor virou Elle. O personagem é o presidente de um país fictício que arma um esquema para se manter no poder por 30 anos. "Era um conceito revolucionário. Uma mistura de jornalismo com dramaturgia. Apresentávamos uma cena inacreditável e depois provávamos a veracidade com um depoimento", diz Louzeiro.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Mesmo com todo o cuidado e auxílio jurídico, a estréia, marcada para 26 de julho de 1993, não aconteceu. O Marajá foi proibida. O ex-presidente alegou que considerava sua honra arranhada pelas cenas da minissérie. Após meses e uma guerra de liminares, uma decisão judicial favorável a Collor selou o destino da obra. "A história toda nos mostrou que, mesmo depois do impeachment, Collor ainda tem poder, já que foi capaz de censurar uma obra antes de ela ser exibida", lamentou Alexandre Lydia, um dos roteiristas.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Há, até aqui, somente uma pista do paradeiro das fitas. O ex-diretor-geral da Manchete, Fernando Barbosa Lima, afirma que o próprio Adolpho Bloch decidiu guardar as fitas, com medo que elas fossem roubadas, e a Manchete, prejudicada. "Ele ficou assustado com o poder de Collor", conta Barbosa Lima, que era amigo de Bloch.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>A história é contada por um narrador, um repentista e uma fofoqueira, na tentativa de se comunicar com públicos diferentes. O resultado é confuso. São idas e vindas entre depoimentos jornalísticos, dramaturgia e os narradores. Embora centrada em Elle, a protagonista de O Marajá é a jornalista Mariana (Júlia Lemmertz).
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>No dia em que O Marajá estrearia, autores, diretores e atores se reuniram num jantar, no prédio da Manchete, no Rio, para esperar juntos, a hora em que o capítulo iria ao ar. Ficaram surpresos com a proibição da exibição da obra.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Júlia Lemmertz disse que viveu na época das gravações de O Marajá uma situação kafkiana. "Nós fomos a sessões em que o direito de exibição da novela ia ser julgado e víamos aqueles homens de toga, debatendo, sem que pudéssemos dizer nada. Me senti em plena ditadura", conta. "Foi muito frustrante, porque a defesa da Manchete foi malfeita e, quando eu aceitei o papel, me disseram que a emissora estava calçada juridicamente".
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Outro adjetivo veio à mente de Regina Braga, que ajudou José Louzeiro a escrever os primeiros cinco capítulos. "Estou perplexa. A proibição da novela foi uma violência à liberdade de expressão, mas essa história do desaparecimento das fitas foi demais", disse, sem esconder a surpresa. Alexandre Lydia, outro dos autores, ficou decepcionado. "Esse desaparecimento combina com toda a história da proibição da minissérie, que foi muito estranha", afirma. "É um trabalho enorme que fizemos com o maior empenho e nunca foi mostrado", completa.
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>Marcos Schechtmann, o diretor da minissérie, envolveu-se muito com o projeto na época. "Fomos censurados sem que ninguém visse os capítulos gravados ou escritos", diz. "É óbvio que eu gostaria de ver a minissérie exibida um dia, mas agora é passado, já consegui aceitar".
<br /></span></p><p>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>O ator Hélcio Magalhães, que fez Elle, a sátira de Collor, não escondeu a decepção. "Foi um trabalho de composição minucioso que eu fiz e que ninguém teve a oportunidade de ver".
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh6.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4C0rbF0XI/AAAAAAAAAVE/kAJf9jg2PhQ/s400/C%C3%B3pia%20de%201993_amiga_o_maraja2.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Hélcio Magalhães é "Elle"</span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>JÚLIA LEMMERTZ - Mariana
<br />
<br />ALEXANDRE BORGES - André
<br />
<br />HÉLCIO MAGALHÃES - Elle
<br />
<br />VÂNIA BELLAS - Ella
<br />
<br />WÁLTER FRANCIS - PC
<br />
<br />ANTÔNIO PETRIN - Dr. Paulo
<br />
<br />JUSSARA FREIRE - Felícia
<br />
<br />ANTÔNIO PITANGA - Tato
<br />
<br />JOSÉ DUMONT - Egberto (motorista)
<br />
<br />LÚCIA ALVES - Gilda
<br />
<br />IRACEMA STARLING - Adriana
<br />
<br />RÚBENS CORREA - Carlos Alberto
<br />
<br />ROGÉRIO FRÓES - Osório
<br />
<br />IVAN SETTA - Lucio C. Vulgo
<br />
<br />ÂNGELA LEAL - fofoqueira
<br />
<br />LÚCIA CANÁRIO - "certa atriz de coxas grossas"
<br />
<br />LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ - narrador
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh5.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DCMbi2xI/AAAAAAAAAVI/1DGZomx11Jk/foto_1315.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Trechos da abertura</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh4.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DCeDUK0I/AAAAAAAAAVM/Nv1XoKeJcQ4/foto_1316.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Trechos da abertura</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh5.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DMUgFMvI/AAAAAAAAAVk/a5roRYfcAX4/foto_1322.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Trechos da abertura</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh6.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4C0UOS2kI/AAAAAAAAAU0/UzzL8wTgrRw/1993_Amiga_O_Maraja.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Matéria da revista "Amiga" (1993)</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh4.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4C0vTbo1I/AAAAAAAAAVA/CoyFufvR_Cs/328_833-maraj%C3%A13.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh4.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4C0dxsRbI/AAAAAAAAAU8/3QGTJq5kbCA/328_832-maraj%C3%A12.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh3.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DCSpD61I/AAAAAAAAAVQ/inLOpSfY-2Q/foto_1317.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh4.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DCYD4csI/AAAAAAAAAVU/aHi_6N4jYak/foto_1318.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh3.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DClDisLI/AAAAAAAAAVY/leGpctWyeWM/foto_1319.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh5.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DLdYZiGI/AAAAAAAAAVc/O2ra52J3dz0/foto_1320.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh4.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DLey4RqI/AAAAAAAAAVg/Qgi9AOMyIMA/foto_1321.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Cenas da novela</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh6.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DMuNlxzI/AAAAAAAAAVo/fE1HxuXLo8s/foto_1323.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Discurso do ex-presidente sobre a censura</span></p><p>
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='http://lh6.ggpht.com/_ZWIREJTfk8g/Ss4DNF4Hr9I/AAAAAAAAAVs/vLbH-ovUQRo/marajaf.jpg'/><br/><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:9pt'>Divulgação da novela</span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>A minissérie começa com a posse de Elle, como os figurões se referem ao presidente, em 1990. No dia seguinte, a jornalista Mariana sofre o primeiro golpe: suas economias são bloqueadas. A repórter arrisca um palpite: "Esse cara não vai dar certo...".
<br />
<br />Mariana namora André, que esconde dela sua profissão de piloto particular do doutor Paulo. A mentira dura até o dia que Mariana encontra André na festa do poderoso. André disfarça seguindo até ali porque sentia ciúmes dela. Ao ver as fotos da festa, Mariana flagra André num papo descontraído com Felícia, que ensina a primeira dama, Ella, a se comportar adequadamente no high-society. Na mesma festa, Mariana, que trabalha para a TV Candango, ouve no banheiro conversas sobre o "Plano 2020" e começa a investigá-lo, descobrindo que Elle pretende governar o país por 30 anos. O chefe de Mariana é então chantageado e a demite da emissora. Ela se junta ao fotógrafo Tato, que tem fotos comprometedoras, e ao motorista de Elle, que leva cheques fantasmas e decide desmascarar o chefe.
<br />
<br />Os três se metem no submundo da política, passando a ser perseguidos e ameaçados ao tentar provar a culpa de Elle e denunciar o esquema.
<br /></span></p><p>
<br /><br>
<br /> </p><p style='text-align: center'><img alt='' src='https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1JMZQHjYTpRRMX33_QJlByN11NVB87uL-tnnR5O1l9-1A473wHde4_gmF1igCwXFD2wsBea1yRK0iFahVRevnf0q5vwrQ73EPlbJABRvStsdqh0UUh3gVnGE54SuJi61V90TXSnueJUU//'/><br/>
<br /><span style='color:gray; font-family:Arial; font-size:12pt'>
<br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-17884523904608511572009-10-04T20:39:00.003-03:002009-10-04T20:45:10.286-03:00Collor concorre ao PWB 2OO9<span xmlns=''><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9'>O maior prêmio de webcomunidades de TV indicou a minissérie Collor em duas categorias. O PWB surgiu para dar valor as produções exibidas em comunidades de TV, retribuindo o trabalho de todos em forma de prêmios. Para votar na minissérie e em outras categorias, acesse a comunidade do <a href='http://migre.me/8ke6'/>IPC</a> e votar nas enquetes. A premiação será exibida dia 01/11, simultaneamente na MTV, BIN e IPC.</span></span><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Vote em Collor nas seguintes categorias:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><a href='http://migre.me/8kdO'><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Websérie do Ano</strong></span></a><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#333333'><strong><br/><br/></strong></span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><a href='http://migre.me/8kdT'><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Melhor abertura de webnovela/série do Ano</strong></span></a><span style='color:#333333; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong><br/></strong></span><br /> </p><p><br /> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-41409873558759475392009-08-11T17:37:00.001-03:002009-08-11T23:11:26.205-03:00Matéria - O Mundo das Webs<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 18 de Julho, a coluna "<strong>O Mundo das Webs</strong>", escrita por Ana Carolina na IPC, exibiu uma matéria sobre a minissérie. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Horário de minisséries se torna fixo</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Animado com o sucesso de Collor, minissérie da MTV que chega ao final na noite de hoje, Luiz Sales, diretor de programação da comunidade, decidiu firmar o horário para a exibição de minisséries. Nesta segunda estreia Viver a Vida, de Fernanda Lima, e novas produções já estão sendo encaminhadas. Luiz, inclusive, já demonstrou interesse em renovar o contrato com Vicente Foster e Socorro Batista.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/51Sb'>http://migre.me/51Sb</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-83380256291509466162009-08-11T17:30:00.001-03:002009-08-11T23:11:26.205-03:00Matéria - Analizando<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 21 de Julho, o programa "<strong>Analizando</strong>", escrita por Lucas Gorges na IPC, exibiu uma matéria sobre a minissérie. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor acaba em ritmo de festa</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>O último episódio de Collor rendeu a MTV, 49 de média com pico de 105. A série superou todos os índices de webnovelas da MTV, fechando com média de 49 pontos. Um tremendo sucesso. Eu particularmente achei a forma de divulgação excelente, e claro o texto de muito bom gosto.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/51QO'>http://migre.me/51QO</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-41883450275670107422009-08-11T17:26:00.001-03:002009-08-11T23:11:26.205-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 19 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o último capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><strong><span style='color:gray'>"Collor" se despede com pico de 105!</span><span style='color:#333333'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9'>Sim meus caros, se despediu hoje na MTV mais um marco da web-dramaturgia, "Collor".<br /></span></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Com um texto de excelente qualidade e bom gosto, e um tema melhor ainda, "Collor" abriu as portas para o horário de web-séries na MTV.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Sua despedida rendeu a liderança, com um gostinho ainda melhor, a vitória incontestável contra a concorrente. Foram 49 pontos de média pico de 105, contra 11 da adversária.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br/> <br /></span></span></p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/51OP'>http://migre.me/51OP</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-60780270240953270152009-08-11T17:23:00.001-03:002009-08-11T23:11:26.205-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 19 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o último capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><strong><span style='color:gray'>"Aqui Há Sexo" mica contra "Collor"</span><span style='color:#333333'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9'>Se o assunto já está desgastado, não sabemos, mas a questão não pode ser descartada.<br /></span></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Talvez o principal problema, tenha sido, o confronto contra o ultimo capítulo de "Collor", na MTV.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Foram apenas 11 pontos de média, com pico de 15, contra 49 da MTV.</span><span style='font-family:Times New Roman'> <br/> <br /></span></span></p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/51OP'>http://migre.me/51OP</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-57179450424091431692009-08-11T11:31:00.003-03:002009-08-11T11:57:23.808-03:00Capítulo 12<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o último capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Armazém abandonado<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael se espanta com a faca em seu pescoço. Jucineide gargalha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Você está louca, Jucineide... Abaixe essa faca...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - (chorando de ódio) LOUCA?! EU SOU LOUCA?! EU TE AMO MAIS DO QUE TUDO, RAFAEL! E aquela songa monga da Rosane te roubou de mim! Foi assim também quando me apaixonei pelo Collor. Os dois homens da minha vida, pelos quais eu me apaixonei brutalmente, preferiram a Rosane. SÓ QUE DESSA VEZ, NÃO SEREI FEITA DE MONGA! SE VOCÊ NÃO FOR MEU, COM ELA É QUE VOCÊ NÃO FICA! E então? Qual sua última frase?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Solte-me, garota. Você precisa se tratar, pelo seu bem. Deixe-me ir, eu não farei nenhuma queixa à policia. Deixe-me ser feliz com a Rosane e todos ficaremos bem.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - É, desperdiçou palavras... Poderia ter encerrado sua vida dizendo algo mais útil. MORRA, RAFAEL!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Sem falar mais nada, Jucineide começa a esfaquear o amado, que berra de dor a cada facada. Ela o golpeia até a morte, com olhos arregalados e um sorriso insano.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Aeroporto Internacional de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Eu vou perder o voo, Joaquim.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Me escute primeiro. Não pegue esse voo, não vá embora. Eu te amo. Eu te amo DEMAIS, Luciana.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Eu já me decidi.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- Não Luciana, não faça isso comigo. Nós temos uma história juntos. Você é o amor da minha vida, você é tudo pra mim. Vamos esquecer o passado e construir uma nova história juntos. Eu vou mudar pra valer, vou provar que mereço o seu amor. (se ajoelha e abre uma caixinha com um anel) Casa comigo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- (emocionada) Joaquim, não brinque comigo...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- Nunca falei tão sério em toda a minha vida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - (lacrimejando) Oh, meu amor... É claro que eu aceito.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam demoradamente, enquanto recebem aplausos da multidão que tinha se formado em volta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Pousada Bela Vista<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane acorda, deitada na cama.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- (assustada) Nossa... O que aconteceu? Rafael? Onde está o Rafael?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela se levanta, apressada. Depara-se então com um envelope na mesa. É uma falsa carta de Rafael. Abre e começa a ler em voz alta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - "<em>Rosane, sofremos um ataque da Jucineide. Ela me raptou e tivemos uma séria conversa. Cansei de me expor a tantos perigos e decidi simplesmente te abandonar. Na verdade, o amor que eu sentia por você não era forte o suficiente. Passamos bons momentos juntos, mas nunca quis que vingasse algo sério, era apenas uma aventura com a Primeira Dama do Brasil. Decidi fugir para a Argentina enquanto há tempo, pois cansei de brincar com uma garota mimada e viver fugindo perigosamente de um presidente corrupto. Abraços e adeus.</em>"<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane começa a chorar, desesperada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Eu deixei TODA a minha vida de luxo de lado apenas para viver ao seu lado, Rafael. Fui humilhada e maltratada só por sua causa. O que será de mim agora? Devo voltar para aquela mansão?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Ruas de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><em>Algum tempo depois...<br /></em></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Caras Pintadas</strong> - (berrando) - Fora Collor! Fora Collor! Fora Collor!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O povo sai nas ruas de Brasília. Entre eles, estão os caras pintadas, que tingiram suas faces com escritas do tipo "FORA COLLOR". Eles estavam protestando, avançando em direção à Casa da Dinda, lutando contra a polícia, que tenta conter a grande massa de rebeldes.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Apartamento de Jucineide Braz<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide está em seu apartamento, chorando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Naquele dia, cometi uma grande barbaridade... Mas só assim conseguiria viver em paz e no sossego, sentindo-me vingada da Rosane Collor sem peito.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A campainha toca. Ela corre atender, deparando-se com Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Collor? Você aqui?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Surpresa, não é? Há tempos não conversamos muito pacificamente. Você se distanciou de mim.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Cansei de ser o seu brinquedo. Passei a me valorizar mais e conheci uma pessoa que me valorizava de verdade.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Sei... Jucineide, a pressão em torno de mim está grande. Estou indo agora para a CPI que abriram, onde irão votar se eu devo deixar a presidência ou não. A revolta popular venceu... Eu me ferrei.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- E eu com isso?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Esse é o fim do nosso caso. Irei embora do país, não quero mais escândalos. Provavelmente nunca mais nos veremos... Talvez só pelo Fernando James.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Não vou sentir a menor falta. Adeus, Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se olham profundamente. O presidente vai embora.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Câmara dos Deputados<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Atrás de uma grande mesa, o presidente da câmara começa a dar início às votações.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Ibsen Pinheiro</strong> - Silêncio, por favor. Estamos aqui reunidos em uma votação aberta para decidir o destino político do Sr. Presidente Fernando Collor de Mello. Acusado de corrupção, desvio de verbas públicas; a votação decidirá se o seu cargo de presidente da república deve ser ou não cassado. Votem apenas respondendo SIM ou NÃO: Fernando Collor de Mello deve sofrer ou não impeachment e ter seu mandato cassado?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A votação começa e durante horas os deputados votam um por um, contabilizando 441 votos a favor e 38 contra o impeachment. O presidente do câmara se levanta e começa a dar o veredito final. Porém, antes que ele pudesse terminar, Collor se levanta e se dirige até o microfone, decidido.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - EU RENUNCIO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A imprensa se apertava para fotografar esse grande momento, enquanto uma grande discussão começava entre os deputados. Um deles se revolta e berra.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Deputado </strong>- Espera aí! Depois de horas de votação e o SIM ganhando, depois de dezenas de protestos a favor do impeachment pelo Brasil, depois de centenas de acusações... Ele vai sair IMPUNE?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Ibsen Pinheiro</strong> - Não, ele não sairá. Como um inquérito já foi aberto, ele terá seus direitos políticos caçados durante anos. Mas, como ele renunciou antes do fim dessa audiência, não sofrerá uma punição grave. Sendo assim, o vice-presidente Itamar Franco assumirá o cargo de presidente da república.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O alvoroço aumenta mais ainda e a imprensa dispara inúmeros flashes. Collor e Rosane saem do Palácio do Planalto de cabeça erguida, abanando a mão para a população revoltada e indo embora pelo helicóptero presidencial.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Casa de Thereza e Pedro<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Thereza, Pedro e Lilibeth assistem pela televisão a derrota política de Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Enfim, a justiça foi feita.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - O nosso plano deu certo, tiramos aquele safado do poder.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - No fundo, eu tenho dó dele. Seus antigos "aliados políticos" foram fugindo um a um e ele terminou sozinho nessa história, completamente abandonado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Nem tão sozinho, ela ainda tem a Rosane e os filhos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Engano seu. Ele nunca teve a Rosane, e jamais terá. Os filhos odeiam o pai. Ele realmente terminou sozinho. (pegando uma garrafa de champanhe) Vamos comemorar esse momento histórico! Essa é a NOSSA vitória, essa é a vitória do Brasil !<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os três brindam.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Guaxuma - Casa de praia de PC Farias<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><em>4 anos depois, em 1996...<br /></em></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Paulo César e Suzana dormem agarradinhos, após uma longa noite de amor. Um carro para na frente da casa de praia. Um homem sai do carro com uma arma na mão. Arrombando a porta, ele invade a casa e vai até o quarto do casal. Eles acordam assustados e Paulo César o reconhece.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo César</strong> - Michael? Aquele motorista do patrãozote?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - Parabéns Paulo, resposta certa. Eu vim fazer uma visitinha rápida, não vou demorar muito. (apontando a arma para o casal)<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo César</strong> - EI! Você quer nos matar? Por quê?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Por que eu quero matar vocês? Bem, se eu fizer isso certinho, vou ganhar uma bolada de dinheiro. Vai ser a maior recompensa que o seu "patrãozote" vai me dar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo César</strong> - Então era você o assassino. Deus do céu, não acredito. O patrãozote mandou você matar aquela mulher queimada, aquele jornalista atropelado, sequestrar a Rosana e aquele amante dela... Mas eu? Não há razão pra me matar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Ordens são ordens, sinto muito. Isso se chama "queima de arquivo", Paulo. Você sabe demais e ultimamente ainda estava enchendo o saco do Collor com suas chantagens ridículas. Simples.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Paulo se levanta e tenta arrancar a arma das mãos de Michael, que reage rapidamente e dá três tiros no seu peito. Paulo cai morto na cama e Suzana se assusta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Ô moço, por favor. Eu não te fiz nada. Se ocê quiser, a gente pode se entender melhor. (mostrando o decote)<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele agarra Suzana e a beija. Depois, dá um tiro em seu peito e ela cai morta ao lado de PCF. Ele limpa suas digitais da arma e arruma a cena do crime de modo que pareça um crime passional, onde Suzana matou Paulo César e depois se suicidou. Saindo da casa, ele entra no carro e gargalha, dirigindo para o horizonte.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'>CENA 09: Cemitério "Campo da Esperança"<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Thereza se ajoelha diante do túmulo de Pedro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - (chorando) Já fazem 2 anos da sua morte. E nem por um segundo eu me esqueci de você, se sua presença ao meu lado. Você não merecia um fim desses, meu amor. Eu sinto muito por não ter te amado, Pedro. Sempre te considerei um companheiro indispensável, a minha rocha nos momentos difíceis. Você era uma pessoa maravilhosa, que me deu todo o seu amor sem esperar o meu amor de volta. Te amo muito...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela coloca uma rosa em cima do túmulo e chora nos ombros de Lilibeth.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Apartamento de Joaquim Collor<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim e Luciana estão na cama, aos beijos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Não sabe como estou feliz de estar aqui, casada com você, esperando um filho... Nem parece verdade.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Nós já sofremos várias barreiras para ficarmos juntos, meu amor. Mas isso tudo passou. Eu te amo muito e vou ficar com você pro resto da minha vida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- E eu tirei a sorte grande: me apaixonei e fiquei com o homem mais perfeito do mundo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana sorri e beija o amado, apaixonada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Mansão Collor<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor e Rosane estão morando em Miami, em uma gigante mansão. Ela está na sacada, pensativa. Collor surge.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- No que está pensando?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Você certamente não gostaria de saber. Collor, eu cansei de te aturar durante tantos anos. Eu exijo o divórcio.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Pra que isso, Rosane? Estamos tão bem nos últimos anos...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu voltei com você porque senti falta da minha vida de luxo. Não teria mais rumo se te abandonasse. Mas estou cansada de mentir para mim mesma.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Deixa isso pra lá, Rosane. Vamos ficar juntos e aproveitar os bons momentos que estamos passando juntos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Sorridente, ele puxa a esposa e a beija ardentemente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Motel "Scenes of Love"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><em>Em 2009..<br /></em></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Depois de transarem três vezes, Afonso deita ao lado de uma mulher que havia conhecido na mesma noite.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Sara</strong> - Caramba, você não cansa de trepar nem mesmo com quem acabou de conhecer?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Ah amada, eu sou o fogo em pessoa. Tenho fôlego pra ficarmos o resto dos nossos dias aqui nessa cama, fazendo loucuras sem parar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Sara </strong>- (olha para a aliança no dedo de Afonso) Ei, o que é isso? Você é CASADO?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - (tirando a aliança e jogando para o lado) Esquece isso. Vamos aproveitar essa noitada. Aliás, qual é o seu nome mesmo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Sara</strong> - Você transa comigo três vezes sem parar e não lembra nem o meu nome? Seu cafajeste gostoso... Vem aqui, vem.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam e se enfiam debaixo das cobertas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 13: Rio Largo<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Fernando James sobe em um palanque e é aplaudido por uma multidão. Ele pede silêncio e começa seu discurso político.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - É um grande prazer estar aqui, podendo dizer algumas palavras para a população de Rio Largo. Em primeiro, gostaria de agradecer ao meu pai, Fernando Collor. Foi ele quem batalhou junto comigo para que eu conseguisse engajar uma proposta de governo nessa cidade maravilhosa. Tenho certeza que darei o meu sangue aqui nesse governo, fazendo sempre o melhor para o bem e a igualdade de todos. Tenho potencial e capacidade para transformar essa cidade em uma grande metrópole regional, atraindo turistas e empresas multinacionais. Mas, esse sonho próspero e digno para essa cidade só poderá ser realizado se todos ajudarem votando em mim. Conto com vocês em 2010, meu futuro povo. De braços dados e com fé no coração, vamos construir uma cidade de Rio Largo para todos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A população delira com o discurso, assobiando e batendo palmas durante minutos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 14: Clube Fênix Alagoana<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Deitada em uma cadeira na beira da piscina do clube, Thereza toma seu suco e aproveita o clima.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza </strong>- Amor, leva as crianças pra piscina. Ah, aproveita e pega mais um suquinho pra sua mulher.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Gustavo</strong> - Só se eu ganhar um beijinho seu.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - (dando um selinho em Gustavo) Volta logo e não dê bola pra nenhuma piranha que olhar pra você.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Gustavo ri e vai fazer o que ela pediu. Thereza relaxa na cadeira e seus pensamentos voltam à 1992, quando a sua vida mudou radicalmente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - (pensando) 17 anos já se passaram, nossa... Parece que foi ontem que eu entrei no Hotel Maksoud Plaza e virei a "cunhadinha do Brasil". Parece que foi ontem que vi o Collor pisoteado e destruído depois do impeachment. Parece que foi ontem que convivia cada segundo da minha vida ao lado do meu Pedro, um homem perfeito que foi levado por um câncer brutal e sem explicações. Mas hoje o sobrenome "Collor" que eu carrego é apenas uma marca do passado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela sorri e olha para o lado, mandando um 'beijinho' para o marido e os dois filhos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 15: Flat de Rosane Collor<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane se senta em sua casa, começando a pensar em Rafael, lembrando dos momentos que passaram juntos. Começa a falar sozinha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Ah, Rafael... Tanto tempo se passou, e mesmo abandonada por você, nunca consegui te esquecer. Como será que você está hoje em dia? A minha vida mudou tanto, tanto! O Collor se cansou do casamento instável comigo e praticamente me expulsou de sua vida... Nós nos separamos... Sofri muito, mas reencontrei força na religião, no evangelho. Isso ajudou a matar os pecados que vi meu marido cometer e nada falei. Estou namorando com o meu advogado... E você, meu amado? Como será que está hoje em dia? Casado, talvez com filhos, solteiro... Será que está vivo ainda?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela começa a chorar, emocionada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- (enxugando as lágrimas) Consegui ser feliz sem você, mas a felicidade completa só existiria com você ao meu lado. Eu ainda te amo, Rafael. Será que um dia vamos nos reencontrar e mudar este final infeliz?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 16: Apartamento de Lilibeth<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Eu estou avisando: a gente vai se atrasar de novo! Depois não reclame que eu não avisei!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Walter </strong>- (gritando do quarto) Calma aí, já estou indo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Passando pela sala, Lilibeth olha na mesa de porta-retratos e observa uma foto em especial. Ela está abraçada com Collor em uma noite de gala, e ambos estão sorrindo. Ela estava com um vestido preto deslumbrante, lindíssima. Não conseguia se lembrar qual festa foi aquela e nem quando foi. Mas ela se lembrava de cada segundo após essa festa, no antigo apartamento que morava com o ex-presidente. Collor terminou a noite bêbado e a espancou a durante a madrugada inteirinha, deixando ela sem poder andar por uma semana.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Walter </strong>- Estou pronto. Vamos?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Lilibeth sorri e entra no elevador, de mãos dadas com sua pequena filha e o marido.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 17: Casa de Jucineide<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide está fritando ovos na cozinha, com um mau humor extremo. Murilo aparece.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Capricha nos ovos, hein, maninha? O meu cunhadinho não vai gostar nada se você fizer qualquer porcaria!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Tem que me lembrar disso, fofo? Maldita sina que arrumei... Casei com o desgraçado do Estevão!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Ué, foi escolha sua. Eu não reclamo, ele vai com a minha cara e me sustenta até hoje, na boa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Óbvio que me casei com ele por escolha! O maldito me enganou! Dizia ser rico e poderoso, pensei que seria um excelente casamento para me reerguer na vida, até sexo gostoso ele me dava, mas depois descubro que ele era um falido interesseiro. Ainda por cima me faz de cozinheira, passadeira, empregada, DONA DE CASA! Ainda bem que o Fernando James virará político e nos dará muita grana.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Sei não... Você tratou o moleque com tanta irresponsabilidade...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - PARA DE ROGAR PRAGA, RETARDADO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela queima os ovos, desesperando-se.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#4f6228; font-family:Arial'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 18: Palanque<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor está em um palanque, em frente a uma grande multidão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (emocionado) Eu gostaria de agradecer ao povo de Alagoas por terem me elegido com tanta precisão como senador. Vocês são a minha força e o meu apoio. Farei muito por esse estado e provarei que as críticas que faziam contra mim eram sem fundamento! Provarei que todos os meus projetos foram pelo bem do país, e que fui mal interpretado. Pretendo, no futuro, candidatar-me à governador. E, quem sabe um dia, à presidente?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele sorri, aplaudido euforicamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p style='text-align: center'><img src=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglGoKpkZwf0Fus1_s0qIRuCnBXguu1dJ_kGUvhvNo7IQOdX1XyZFbf93v47LxSpkOpZsv0lW0gtqgD5MuWZz2YHE3lV-FiTv8yu6sPj-jOWE2Y0Z8BuAh2yNJqqGKTGprbNM6_y2xqblY//><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-49910204281840280782009-07-28T21:08:00.001-03:002009-08-11T11:35:54.450-03:00Matéria - Analizando<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 17 de Julho, o programa "<strong>Analizando</strong>", escrita por Lucas Gorges na IPC, exibiu uma matéria sobre a minissérie. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor chega ao fim</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Estourando no ibope, Collor já está indo embora, vai ser marcada como a 1ª websérie que deu certo na MTV.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/4jDc'>http://migre.me/4jDc</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-62799901781533845512009-07-28T21:05:00.001-03:002009-08-11T11:35:54.450-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 18 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o penúltimo capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><strong><span style='color:gray'>Penúltimo capítulo de "Collor" marca boa média</span><span style='color:#333333'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9'>Ontem (17), foi exibido o penúltimo capítulo da minissérie "Collor" na MTV.<br /></span></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Com um desempenho surpreendente, a trama assinada por Vicente e Socorro, registrou 49 pontos, pico de 53. Líder Absoluto.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Devido ao enorme sucesso, a MTV manterá a faixa das 22:30 às 23:10 exclusivamente para minisséries.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/4jCM'>http://migre.me/4jCM</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-5897264020348585972009-07-28T20:55:00.001-03:002009-08-11T11:35:36.996-03:00Capítulo 11<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o penúltimo capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O detetive Gabriel rodeia Collor e Leda, continuando a falar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Detetive Gabriel</strong> - Sabia que eu votei em você, presidente? Aliás, eu e milhares de trouxas desse país. Confiava em cada palavra que o "presidente do povo" dizia. Só que eu jamais imaginei que o "caçador de marajás" se tornaria um marajá. Irônico, não? Bem, eu tenho aqui comigo uma ação judicial que permite que eu reviste cada milímetro quadrado dessa casa. Mas eu não farei isso, não se preocupe. O cerco está se fechando pra você, Collor. Você caiu em sua própria teia e agora não tem escapatória. (se dirigindo até a porta) Eu tenho mais um trabalho hoje a tarde. A propósito, o carro de Rosane está na garagem. Ela foi em um jantar de ônibus? Estranho... (sorri) Boa Noite. (fechando a porta)<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor e Leda se olham.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Ele está certo, meu filho. <em>Fin de ligne</em> pra você.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Pousada "Bela Vista"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O carro passa em alta velocidade ao lado de Rafael e Rosane. O capanga puxa Rosane, mas ela se solta e ele só consegue rasgar uma parte de seu vestido. Os dois percebem que estão correndo perigo e correm de volta para a pousada. O capanga decide não se expor agora que o plano deu errado, indo embora.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- DESGRAÇADO! Ele queria nos sequestrar, Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Eu sei, meu amor. Temos que nos mudar daqui o mais rápido possível. Mais uma vez o Collor descobriu onde nós estamos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Mesmo que formos para o fim do mundo, ele nos achará.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Mas aqui não é mais seguro, temos que encontrar outro lugar. Aquele capanga... ele não me é estranho, sabia?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - (estranhando) Você conhece ele?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Não sei, mas aquela cara não me é estranha. Talvez seja só impressão. Se isso acontecer de novo, o Collor vai me pagar CARO. Eu vou na polícia e conto cada podre dele. Aí sim ele nos deixará em paz.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Apartamento de Luciana<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim invade o apartamento de Luciana, que está na sala lendo um livro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Joaquim?! Quem você pensa que é pra...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - (furioso) CALA A BOCA, LUCIANA! Eu descobri tudo. Você... você realmente transou com o Afonso. E o pior, ENGRAVIDOU DAQUELE IMBECIL. COMO VOCÊ FEZ ISSO COMIGO, SUA VADIA?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Calma Joaquim, eu posso explicar...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Mas você queria esconder isso de mim, na esperança que eu nunca soubesse disso. Mas eu descobri tudo. Trepou, engravidou e ABORTOU! Você não presta, Luciana.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- E você acha que eu tinha que te aguentar também, Joaquim? Eu CANSEI de ser sua bonequinha de luxo. O Afonso me fez desejar ele e relembrar o nosso passado por causa do seu CIÚMES idiota. E eu abortei sim, sabe por quê? Porque eu te amo, EU TE AMO demais. E você NUNCA quis me entendeu, sempre achando que estava certo com o seu egocentrismo inútil. Cansei disso tudo. Vou embarcar amanhã à tarde pra Holanda e ficarei bem longe de todos vocês, pra sempre. (apontando para a porta) Vai embora, Joaquim. Me esquece, por favor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Vocês se merecem... VOCÊS SE MERECEM! Adeus, Luciana.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele vai embora, fechando a porta com força. Luciana senta no sofá, chorando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Casa de Rosinete<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosinete está deitada no colo de Michael no sofá, assistindo "A Lagoa Azul" na Sessão da Tarde e comendo pipoca.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - Quantas vezes esse filme já passou na televisão, hein?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - (lacrimejando) Não sei, só sei que sempre choro no final...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A porta é arrombada com brutalidade. Eles se assustam.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Detetive Gabriel</strong> - Olá... (olhando no papel) ...Rosinete Melanias. Você está presa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete </strong>- (engasgando com uma pipoca) Eu estou o quê?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Detetive Gabriel</strong> - Tenho uma ordem de prisão para você. A acusação que consta aqui é que você esteja desviando dinheiro público e fazendo uso próprio dele. Vamos homens, podem levá-la.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - (sendo algemada pelos policiais) Desviando dinheiro?! Mas eu nem sei o que é isso!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Detetive Gabriel</strong> - Quem desvia dinheiro não tem uma casa tão uó como essa... Mas enfim, coloquem a prisioneira no carro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O carro policial vai embora, levando Rosinete. Ela olha pelo vidro traseiro e espera que Michael faça alguma coisa. Mas ele apenas dá um "tchau" com as mãos e sorri maleficamente. Agora só faltava apenas uma parte para ele completar o seu plano.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Aeroporto Internacional de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Zélia está caminhando em um aeroporto, repleta de malas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Zélia</strong> - A coisa está ficando preta. É melhor eu dar uma saída do país enquanto há tempo, e o Collor que se vire e arque com as consequências do Plano Collor! Fui!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela entra na fila para a entrada de seu avião, partindo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Casa de PCF<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Suzana e Paulo estão deitados em um sofá, assistindo televisão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jornalista </strong>- A secretária de Fernando Collor de Mello, Rosinete Melanias, foi presa acusada de liderar, efetuar e organizar atos de corrupção de dinheiro público, ou seja, desvio de verba pública. Cansado da situação em que o nosso país se encontra financeiramente depois das estratégias econômicas fracassadas de Collor, o povo já começou a se revoltar. Vários estudantes, jornalistas, advogados, políticos e gente de todo tipo, já estão preparando uma grande revolta e sairão nas ruas, exigindo a renúncia do presidente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> - Ih, meu bombom sensual... Acho que a coisa complicou pro lado do Collor!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Ele vai sair eleso dessa, Paulinho. Collor é poderoso, vai manipulá toda a isprensa pra num precisa se dar mal. Mas, com certeza, logo ele perde a presidência.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> - E quando isso acontecer, as maracutaias irão todas para cima de mim. Temos que fugir enquanto há tempo, bombom.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - E vamo pa onde?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> - Uma casa de praia que eu tenho, lá em Alagoas. Calma, sossegada... Perfeita para nós dois!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Parece totoso fazer séquisso lá. Vamo mermo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Ruas de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide está dirigindo e falando no celular tijolão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Alô? É o "capanga" do Collor? (ela gargalha) Que coisa mais ridícula, hein? Tendo que se submeter a isso! Então, fofo, eu preciso de um favor seu. Oras, não vai ter pagamento, sua praga! É algo simples. Eu quero saber o endereço da posada em que o Rafael e a Rosane estavam. O Collor me contou na nossa noitada que você quase os raptou. Isso, pode falar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A vilã para o carro e anota em um papel, sorridente. A cena corta e agora se passa na pousada Bela Vista. Rafael e Rosane estão arrumando suas malas, apressados e assustados. Jucineide surge.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Onde pensam que vão, pombinhos?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se espantam.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Aeroporto Internacional de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor está carregando as malas de Leda, que caminha luxuosamente pelo aeroporto. Eles ouvem o último chamado para o voo Brasil-Paris.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Está na hora, mamãe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Eu sei, idiota. Não sou surda.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Bem, quando você vai vir me visitar de novo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Se Deus quiser e minha saúde permitir, eu JAMAIS botarei meus pés novamente nessa terra de ignorantes.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Mas afinal, por que vai embora?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Estou indo embora por SUA culpa. Eu falei tanto mal do Pedro, mas você é muito mais imbecil que ele. Você toma o poder de uma nação e não é capaz de fazer as coisas corretamente. Aliás, não é nem mesmo capaz de trepar com sua mulher pra manter ela nos eixos. Isso me decepcionou profundamente. Nenhuma mãe merece duas desgraças de filhos como vocês.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Eu fiz o que pude. Não me culpe, mamãe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda </strong>- EU que fiz o que pude pra não tentar te expor e manter você no topo. Mas, você destruiu tudo. <em>Au revoir</em>, Collor. Não mantenha contato comigo e jamais me visite em Paris. Você me envergonha e eu tenho nojo de você.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Arrancando as malas das mãos dele, Leda embarca. O avião parte e Collor suspira profundamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim tranca a porta do seu quarto, chorando e descabelado. Desesperado, ele invade o banheiro e começa a quebrar tudo. Afonso ouve tudo do lado de fora.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - (gritando) Joaquim! Cara, o que houve? O que você está fazendo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Mas Joaquim não lhe dá ouvidos. Pega um frasco com vários comprimidos e vira inteiro, botando todos os medicamentos em suas mãos e levando à boca. No instante em que iria tomar água para engolir, Afonso arromba a porta e corre até o banheiro, impedindo-o e fazendo com que ele cuspa tudo de volta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - VOCÊ FICOU MALUCO?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - A Luciana é a minha razão de viver, já disse! Se ela foi capaz de me enganar tão brutalmente, foi a VIDA quem me trouxe a infelicidade eterna. Eu prefiro morrer do que sofrer para o resto da minha vida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Eu nunca imaginei que o seu amor pela Luciana era tão sério, cara... Tipo, Joaquim, não faz o meu tipo, mas você é meu irmão e, mesmo nos odiando, não quero que cometa barbaridades por minha culpa. Aquele beijo meu com a Luciana, lembra? Foi forçado. E aquela vez que você entrou no apartamento da Luciana e me encontrou só de cueca... Também foi armado por mim. Desde o começo, eu quem quis magoá-lo e me aproveitar da Luciana, Joaquim. No fundo, o amor de vocês é puro, e eu fui apenas uma tentação.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim fica chocado. Lilibeth entra, lacrimejando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Ô, meu bebê... (ela corre até ele e o abraça com força, emocionada) Se você AMA essa mulher como diz amar, a ponto de necessitar dela pra viver, LUTE até o fim. Eu conheço a Luciana e sei que ela é uma boa moça. Sei que o Afonso é um aproveitador e imagino que ela sofra tanto quanto você. Vá atrás dela e seja feliz. Eu amei na vida e perdi todos os meus amores... Por isso não sou tão feliz quanto mereço.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O rapaz fica balançado, abraçando a mãe, e chorando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Banco de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Michael entra no banco e vai até um dos caixas eletrônicos. Ele pega um cartão bancário onde se lê o nome ROSINETE MELANIAS.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- (pensando) Essa idiota nem sabia da fortuna que os pais deixaram antes de morrerem pra ela. Não acredito que vou ganhar essa bufunfa toda, é como ter acertado na loteria. E meus amigos ainda diziam que casamento dá prejuízo...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Apertando diversos botões, ele envia para a sua conta uma gigantesca quantia em dinheiro. Ao sair do banco, gargalha alto e entra no carro do presidente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Escritório - Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor está trancado em seu escritório domiciliar. Ele desliga o telefone, irritado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Minha mãe pisou em mim e me abandonou... A Zélia foi pra Nova Iorque... O Paulo sumiu junto com aquela prostitutazinha... Jucineide mal transa comigo... Meus aliados políticos já estão diminuindo os laços que têm comigo, como se soubesse quem a qualquer momento eu posso afundar... O que fazer, Collor? Renunciar ou continuar no poder e se dando bem? Droga!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Pousada "Bela Vista"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide, Rafael e Rosane se encaram.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- (descontrolada) Então o casal de pombinhos apaixonados estava escondido nessa porcariazinha! Incrível como eu realmente sempre roubo seus homens, não é, Rosane? Peguei o Collor e o Rafael! Qual será o próximo, sua fracassada?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Rafael, você realmente se envolveu com essa piranha? Eu não posso acreditar...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - O romance de vocês está com os dias contados. O Rafael eu amo DE VERDADE, Rosane, muito mais do que eu amo o Collor. EU NÃO SUPORTEI SER ESCORRAÇADA POR ELE! SE ELE NÃO FOR MEU, SEU É QUE NÃO SERÁ!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Ela me enganou, Rosane. Mentiu para mim.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu imagino. Essa mulher é uma víbora maldita... Eu te odeio com todas as minhas forças, Jucineide!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Eu também, fofa. E é justamente por te odiar tanto que eu não vou deixar você roubar o MEU amor e sair ilesa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Jucineide, você está descontrolada...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- ÓBVIO QUE ESTOU! EU ME APAIXONEI POR VOCÊ DE CORPO E ALMA! A cada noitada que nós tínhamos quando eu ia te visitar no interior, cada relação que tivemos em motéis, cada beijo, cada carícia... Eu sou LOUCA por você, Rafa. Sem você, eu não tenho como voltar a ser feliz. Até do Collor eu me distanciei e deixei de ser sua cúmplice. COM A ROSANE, VOCÊ NÃO FICA! NÃO SUPORTO TER O MEU NOVO AMOR ROUBADO POR ESSA VAGABUNDA NOVAMENTE!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Você é louca, sua atrevida!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>As duas começam a se pegar no tapa. Rafael consegue separá-las. No mesmo instante, Murilo surge com panos em mãos. Passa o líquido nos panos e enfia na cara de Rafael, que desmaia. Em seguida, repete o processo com Rosane. Jucineide gargalha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 13: Aeroporto Internacional de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>"<em>Atenção senhores passageiros do voo 279 Brasil-Holanda, chamada para o último embarque no guichê 7</em>."<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana olha pela última vez uma foto dela beijando Joaquim em um parque de diversões. Uma lágrima cai de seu rosto e ela caminha em direção ao guichê.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - (gritando pelo aeroporto) LUCIANA, LUCIANA!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela se espanta e olha para trás, vendo Joaquim correndo em sua direção.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Joaquim?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - (cansado) Luciana... o que você... vai fazer na Holanda?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Eu estou indo embora, Joaquim. Eu recebi uma oportunidade de estágio lá e não pensei duas vezes. Nada mais me prende no Brasil.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- (agarrando seus braços) Você não pode ir embora antes de ouvir o que eu tenho pra te dizer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 14: Ruas de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Uma grande massa popular avança em direção ao Palácio do Planalto. Todos com os rostos pintados de verde-e-amarelo e preto, estão segurando cartazes com os dizeres "FORA COLLOR", "ANOS REBELDES, PRÓXIMO CAPÍTULO: IMPEACHMENT DE COLLOR", "DIGNIDADE JÁ!"; entre outros. No meio da massa, não só trabalhadores e estudantes, mas políticos, advogados e pessoas da alta sociedade brasileira. O Brasil não suportava mais viver uma vida política de mentiras e corrupção, foi chamado de idiota e trouxa. Todos renunciavam a corrupção, todos renunciavam a indignidade, todos renunciavam a impunidade. Todos renunciavam Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 15: Armazém abandonado<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael está dormindo, amarrado em uma cadeira. Aos poucos, ele acorda, com dor de cabeça.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- (falando com dificuldade) Que dor... Onde é que eu estou?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele se assusta ao deparar-se com Jucineide, que roça a ponta de uma faca de leve em seu pescoço.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Bem vindo, meu amor! Vamos ficar juntinhos para sempre!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Jucineide?! Você é maluca?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Sou. Sou maluca sim. Quais suas últimas palavras? Espero que seja um "eu te amo", porque daí, eu te mato sem dor alguma!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela gargalha. Os dois se encaram.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-31156364068164662882009-07-18T10:41:00.001-03:002009-08-11T11:35:54.450-03:00Nota - Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 16 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o décimo capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor marca pico de 77</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>A websérie da MTV exibida na noite desta quinta, marcou 41 pontos de média com pico de 77. Atingindo assim a liderança isolada.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3OIH'>http://migre.me/3OIH</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-89304626004730231602009-07-18T10:38:00.001-03:002009-08-11T11:35:36.996-03:00Capítulo 10<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o décimo capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor continua com a arma apontada para os dois.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Não faça isso, Collor...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Ah é, Rosane? Por quê? Você não acha que todo homem corno tem o direito de acabar com a raça do desgraçado que botou chifres nele? Mas eu não acabo só com ele, eu acabo com você junto.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael age rapidamente, dando um soco na cara de Collor. O presidente cai no chão e revida com um chute em Rafael. Os dois brigam no chão, rolando no meio da sala.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- PELO AMOR DE DEUS, PAREM!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Após alguns minutos de tapas e socos, Rafael acerta em cheio um soco nocauteador no presidente, que fica derrotado, no chão. Mancando e cheio de hematomas, Rafael leva Rosane para seu carro. Os dois fogem para uma pousada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Consultório - Clínica "Cimi Donner"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana entra no consultório.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Christian</strong> - Não se preocupe, não vai doer nada. A medicina voltada para o aborto avançou muito nesses últimos anos, e você não precisa nem mesmo tirar a roupa para fazer a remoção.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Mas eu sempre ouvi dizer que para abortar precisaria de uma cirurgia específica.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Christian</strong> - Coisas do passado. Só relaxe enquanto eu aplico essa injeção em você (injetando a substância no braço de Luciana) Isso, ótimo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Só isso?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Christian</strong> - Sim, só isso. Em algum tempo, o medicamento fará efeito. Mas ele possui efeitos colaterais, então, tome cuidado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - (chorando) Eu nunca deveria ter tomado essa atitude... Mas agora é tarde. Foi por bem.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor está sendo cuidado por uma empregada, que bota gelo em sua cabeça.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (furioso) Aquele marginalzinho atrevido de merda... Quem ele pensa que é? ELE LEVOU A ROSANE! ELE RAPTOU A MINHA ESPOSA! Não posso permitir que eles prossigam com isso e arruínem a minha carreira. Não posso e não vou permitir!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Irritado, ele pega o celular e disca alguns números. Levanta-se e tranca-se em seu escritório domiciliar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Alô? (falando baixo e com pausas) Tenho mais um serviço pra você. Como assim "mais um"? Estou te pagando toneladas! Sim. Esse é mais simples. O Rafael roubou a Rosane de mim mais uma vez... Quero que encontre aqueles dois. NÃO INTERESSA! VASCULHE TODOS OS HÓSPEDES DE HOTÉIS DA CIDADE INTEIRA, MAS ENCONTRE!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele desliga o celular e o lança contra a parede. Suzana entra no local e tranca a porta, deixando-o surpreso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Suzana?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - (aproximando-se de Collor e se esfregando nele) O Paulo viajou e eu decidi te fazer uma visitinha...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collo</strong>r - (tendo seu pescoço beijado e provocado por Suzana. Fala com tom safado) Sua vagabunda... O que você quer de mim? Dar o golpe do baú? Eu sou o presidente da república, mocinha!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Sou puta mermo e te quero mermo. Mas num é porque cê é rico não, nem ligo tanto pra bufunfa. Só que tu tem mó cara de gostoso e de ser um furacão na cama. Deixa de ser frouxo e me pega logo, tesão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor se espanta. Suzana se vira de costas para ele. Furtivamente, ela coloca uma filmadora na estante e em seguida tira sua blusa, caindo nos braços do crápula, que a beija ardentemente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Ruas de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Após jantarem em um bar, Rosinete e Michael caminham pelas ruas desertas de Brasília na madrugada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Gostou do espetinho com farofa, amor?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Eu não esperava uma noitada em um barzinho bem no nosso primeiro dia de casados.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Poxa, moreco, não gostou desse nosso jantarzinho a dois? Ai, eu amei, o único defeito é os pedaços de carne que ficam nos dentes...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - Você sabe o que é que eu quero comer, não sabe? (apertando a bunda de Rosinete) Agora nós já somos casados.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - UI! Não me provoca, que eu fico toda fogosa!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - Mas eu quero te deixar fogosa mesmo. Vem aqui, vem.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele agarra Rosinete e a beija com vontade. O clima vai esquentando e eles entram em um beco escuro da rua. Após vários amassos e peças de roupas atiradas pelo ar, Rosinete e Michael transam em cima de várias sacolas de lixo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Pousada "Bela Vista"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane entra no simples quarto com Rafael.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - É um local modesto, com diária baratérrima, mas é o que posso pagar enquanto não me recupero profissionalmente na vida. Logo a Thereza me dará um emprego em seu escritório. Pode ficar à vontade, durma na cama, eu fico no sofá.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Qualquer lugar é maravilhoso ao seu lado, Rafael. Eu te amo. Por que você está com tanta raiva de mim?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Você é como o seu marido, hipócrita. Talvez sofra nas mãos dele por ele não ter limites, mas rouba o povo como ele faz.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Não, Rafael! Aquelas acusações são falsas! Eu juro pela minha alma, pelo nosso amor, que eu não sei do que estava acontecendo ali. Eu juro pelo nosso filho, que foi brutalmente assassinado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- (espantado) - Filho?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu estava grávida de você. Mas a Leda, aquele monstro em forma de múmia, tomou providências para que eu perdesse o bebê. (chorando) Ela botou alguma coisa no meu café eu... Simplesmente... Perdi o nosso filho. Perdi o único fruto que pensei que teria do nosso amor. Fiquei tão feliz com sua volta! Não vivo mais sem você, meu amor! Por favor, acredite em mim!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Te amo, Rosane. Te amo muito. O Collor nunca mais irá nos separar!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam, apaixonados.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Cafeteria "Café Brasilis"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Por que me chamou até aqui? Quer relembrar a nossa adolescência mais uma vez?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Se enxerga, Afonso. Eu tenho uma coisa muito séria pra te contar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Conte.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Eu... Aquele filho que eu falei que eu estava grávida...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - ESTAVA grávida?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Cala a boca, seu imbecil, deixa eu terminar. Aquele filho não era porcaria nenhuma do Joaquim. O pai só podia ser você. Eu e o Joaquim não transávamos havia meses.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>- (chocado) O QUÊ?! QUER DIZER QUE EU SOU O PAI?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Era, Afonso. Você ERA o pai. Eu não podia continuar com essa farsa e não sabia que consequências isso teria no futuro. Então... eu abortei.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - (pasmo) Você...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - (mostrando o exame do aborto) É, eu abortei. Não teria condições pra criar essa criança. E eu teria DÓ dela, tendo um pai cafajeste como você. Mas não pense que isso foi fácil pra mim. Chorei MUITO após o aborto, não sei se era essa a melhor saída. Mas enfim, já está feito e eu já disse tudo. Até mais, Afonso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana vai embora, deixando Afonso perplexo na mesa. Ele olha em cima da mesa e vê que Luciana esqueceu o exame. Ele agora sabia exatamente o que iria fazer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Ruas de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide está em frente ao seu prédio, comprando jornal em uma banca. Murilo surge por trás dela.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - (sorrindo muito) Ai, que susto, praguinha! Quer me matar do coração?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Você lendo jornal, Jucineide? Que milagre é esse? Aliás... Que sorriso é esse no rosto? O que você tá aprontando, maninha?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Já aprontei, fofo! Leia isso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela entrega o jornal para Murilo, que lê um título e fica chocado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo </strong>- "<em>Rosane Collor, Primeira Dama do Brasil, teria abortado filho de amante, segundo boatos</em>". Que horror, Jucineide! Você não tem vergonha? Brincar com algo tão sério como mãe e filho...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Vai ter compaixão da nossa vovó tetraplégica e mijona, Murilo. A Rosane merece isso e muito mais.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - A Rosane está livre do Collor mais uma vez. Ela e o Rafael fugiram. Aproveite e fisgue logo o presidente, Juci.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - (irritada) O QUÊ? Esse cara é MEU! Se aquela sem peito pensa que vai roubar o Rafael de mim, está muito enganada. Eu vou acabar com o romance daqueles dois e ele voltará para os MEUS braços, Murilo. E já sei o que farei.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor fala ao telefone.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Então você descobriu a pousada em que ele está? Vigie o dia inteiro. Assim que saírem, seja um dos dois ou ambos, pegue-nos e traga até mim. Estou cansado de lidar com esse rebeldezinho.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele desliga com força. Rosinete abre a porta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Seu Collor, a vadia, namorada do Paulo, quer falar com o senhor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - (com sorriso safado) Pode deixá-la entrar. E está dispensada por hoje, Rosinete. Saia mais cedo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - AI, PATRÃOZINHO! Valeu! Eu te amo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Eu também! Tanto que quero que saia mais cedo, pra me livrar logo de você. VÁ!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Que coice! Só porque sou preta!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela sai, furiosa. Suzana entra na sala em seguida. Collor logo se levanta e tranca a porta, agarrando Suzana e mordendo-lhe a orelha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Assim você me dá calasfrio, Có.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Veio pedir mais, não veio, piranha? Foi uma delícia ontem...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Não. Já consegui o que eu quero.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Como assim? Não sou homem de pegar mulheres apenas uma vez. Quero repetir a dose pelo menos umas dez vezes!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - (rindo) Acha mermo que uma vagabunda totosa como eu, que pode dar pro Edilson Celulare, ia se oferecer pra um gostosinho quarqué? Se manca! (ela tira uma fita da bolsa) Eu filmei tudinho que nóis fizemos, Collor. E tenho cópias, mas não se precupe, só vou mostrar caso cê não bote uma boa quantia de dinhero aqui, no meu sutiã.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Piranha ordinária...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> - Vai pô a bufunfa ou eu vou ter que mostrar a fita pa isprensa?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Irritado, Collor obedece, pondo uma boa quantia em dinheiro no meio dos seios de Suzana. Ela lhe beija maliciosamente e vai embora.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Essa prostitutazinha brincou com fogo...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Galpão<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Dezenas de políticos, policiais, advogados e protestantes estão sentados em um grande galpão, alugado por Thereza e Pedro, debatendo sobre a justiça na política e a ética presidencial. Thereza se levanta pede o silêncio de todos, começando a falar em um microfone:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza </strong>- É com grande prazer que eu estou aqui para fazer um pedido a todos. Meu marido Pedro Collor e eu estamos há meses procurando reunir provas para tirar o presidente Fernando Collor do poder. As provas já foram entregues e uma grande investigação sobre o caso já foi aberta. Mas isso não basta. Nós PRECISAMOS de uma revolta popular para impulsionar o impeachment de Collor. Não bastam provas, documentos e acusações. A voz do povo é a voz de Deus. Por isso, senhoras e senhores, eu peço à todos aqui presentes que comecem a reunir a população para uma grande passeata pelas principais avenidas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais do Brasil. Nós precisamos acabar com essa palhaçada, e só existe essa forma para atingirmos esse objetivo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Todos aplaudem de pé o discurso de Thereza. Orgulhosa, ela sorri em direção à Pedro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Quarto de Joaquim<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Afonso invade o quarto de Joaquim, que está sentado, tocando violão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Você devia tocar outra coisa ao invés de violão, sabia?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - (parando de tocar) Oi?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>- Você realmente acreditou naquela história de filho?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Do que está falando? Da Luciana?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Claro que é sobre aquela gostosa. Sabia que ela abortou?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - (rindo) Afonso, sua imbecilidade me impressiona. Chegou ao cúmulo de uma lorota sem sentido! Não caio mais nas suas mentiras para me separar do MEU amor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Verdade, ela te ama mesmo... Mas o filho que ela carregava no ventre era MEU. A Luciana escondeu de nós, mas já estava grávida há um bom tempo. E, como sabia que cedo ou tarde o cerco fecharia, decidiu abortar para não te enganar mais. Como sempre, eu me mostrei mais viril do que você, mano! Claro!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Não acredito em nada do que você diz.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Pois leia.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Afonso entrega o exame de Luciana para Joaquim. Este lê, ficando furioso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Pousada "Bela Vista"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Dentro de um carro preto, o capanga misterioso de Collor (que não é revelado pelo vidro fumê) aguarda o casal sair do local. Depois de alguns segundos, isso acontece: Rafael e Rosane saem, aos beijos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Será mesmo que é seguro sairmos?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Quero te levar para jantar fora, está tão fraquinha... O Collor nunca vai nos encontrar tão rapidamente, ainda mais em um local tão simples.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Tudo bem... Mas não nego o meu medo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os dois, quando estão prestes a atravessar a rua, deparam-se com o carro preto surgindo em alta velocidade, na intenção de raptá-los. Eles se assustam.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor chega em casa, exausto. Arregaçando as mangas, ele se depara com um detetive e com Leda, de cabeça enfaixada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Mas o que significa isso? O que esse cara quer aqui?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Filho, o detetive Gabriel está duvidando de mim! Ele não acreditou que eu machuquei minha cabeça durante uma queda, e quer investigar a casa. Por sinal, a Rosane já voltou do jantar com as amigas?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (entendendo o recado) Não, mamãe, sabe como são as mulheres. Rosane só volta de madrugada!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Detetive Gabriel</strong> - Serei bem direto, presidente. Eu quero fazer uma investigação completa na sua casa para checar as acusações feitas em revistas contra o que ocorre aqui dentro. A partir de hoje, você vai ter que andar na linha. Eu investigarei cada falcatrua sua!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor engole seco.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-52787181275491223742009-07-18T10:24:00.001-03:002009-08-11T11:35:54.451-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 15 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o nono capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor vai a pico de 63 pontos</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>A websérie da MTV foi bem novamente, marcou 40 pontos de média com pico de 63, exibido entre 22h30 e 23h12. A websérie, está chegando ao seu final, que será exibido no sábado.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3OIH'>http://migre.me/3OIH</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-19522869425746491482009-07-18T10:19:00.001-03:002009-08-11T11:35:36.996-03:00Capítulo 9<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o nono capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor, depois de encarar Rafael demoradamente, levanta-se, bufando de raiva.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Então você teve a cara de pau de retornar, garoto? Soube que você não morreu no incêndio, mas pensei que com a morte sua mãe, você se tocaria e iria embora para sempre. Eu sou até bacana de ter te dado essa chance de fugir, não mandei te perseguirem... Mas, pelo visto, você não soube aproveitar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Não é uma questão de medo ou fuga, Collor. A minha DIGNIDADE me impede de fugir das suas canalhices. Eu me afastei por um tempo para zelar a minha vida, mas não significava que eu não voltaria para te infernizar. Eu vou provar que você foi o responsável pelo assassinato da minha mãe e, mais do que isso, vou auxiliar das melhores maneiras possíveis o seu impeachment.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (rindo, irônico) Rafael, você é tão inteligente! Olha só a sua amadinha, Rosane, minha esposa! Depois de me desafiar, me trair e quase me expor a um escândalo matrimonial, está sendo maltratada e devidamente punida como ela merece! Você também quer sofrer como ela? Que romântico!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- (furioso) Seu crápula, o que você está fazendo com a Rosane?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Eu? Nada! Nós nem nos falamos direito depois da humilhação que ela me causou me traindo com você. A minha mãe que está dando uns corretivos naquela rebelde. E, pelo o que pude perceber, você também voltou pedindo um BOM corretivo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - A Rosane pode até ser uma corrupta falseta como você, mas eu não vou permitir que ela continua sofrendo nas suas mãos. Eu vou livrar ela desse inferno!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Veremos, querido. Veremos...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Veremos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael encara Collor por mais um tempo, saindo em seguida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Quarto de Collor e Rosane<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane olha para a mancha de sangue, aterrorizada. Sem saber direito o que fazer, ela corre para o banheiro do seu quarto. Tirando toda a roupa e se olhando no espelho, ela percebe que o sangramento vaginal não para e continua escorrendo por entre suas pernas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Meu Deus do céu, o que é que está acontecendo?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Entrando no chuveiro e se limpando, Rosane olha para o chão e dá um grito de horror. Ela havia abortado o seu filho com Rafael.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim, Afonso e Luciana se olham, sendo que esta está muito nervosa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>– Luciana, por favor... Eu posso ou não ser o pai dessa criança?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> – Então vocês realmente transaram?! FILHOS DA...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>– (interrompendo Joaquim com um abraço) Sim, Joaquim. Foi um momento de erro. Mas isso foi há mais de um mês, e a minha gravidez é recente, ou seja, o pai só pode ser você, já que foi apenas com você que eu transei durante esse período.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> – Você jura, Luciana?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> – Eu juro por ela. É verdade, então não há como eu ser o pai dessa criança. Ainda bem! Deus me livre cuidar de um pivete! Nunca que eu assumiria.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>– Já imaginava, Afonso. Enfim, Joaquim, o filho é mesmo seu. Não se torture com pensamentos errados.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> – Então eu já posso voltar a comemorar!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Animados e emocionados, os dois se beijam novamente. Pela expressão facial de Afonso, percebe-se que ele ficou em dúvida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Quarto de Collor e Rosane<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane está sentada na cama, chorando inconsolavelmente pela perda de seu filho. Leda destranca a porta do quarto e entra.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Como você é tola, Rosane... Realmente achou que eu deixaria mais um bastardinho arruinar a minha família? Eu sei que aquele filho não era do Collor, mas sim de algum pobreta revolucionário que você se engraçou.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - (destruída e furiosa) Você matou o meu filho, sua velha desgraçada... VOCÊ PASSOU DE TODOS LIMITES! EU NÃO AGUENTO MAIS TER QUE VIVER NESSE INFERNO, CHEGA!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Levantando-se e agarrando Leda pelos cabelos, Rosane a empurra a cabeça da sogra várias vezes contra um espelho na parede, fazendo o espelho se rachar, enquanto a testa de Leda fica ensanguentada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- (descontrolada) Eu cansei disso tudo, cansei de ser humilhada por você, VACA FILHA DA MÃE.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela empurra pela última vez a sogra contra o espelho e a solta, fazendo Leda cair desmaiada no chão. Rosane sai do quarto e tranca a porta por fora, descendo a escadaria principal da casa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Flat de Thereza Collor<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Pedro está de cama, recebendo colheradas de sopa de Thereza.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> – Não suporto mais viver como um doente, Thereza. E não suporto mais o seu carinho excessivo, que brotou de uma hora pra outra, só por compaixão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> – Não fale assim, Pedro. Nós somos casados e é meu dever cuidar do meu marido. Eu quero você vivo, meu amor! Não suporto pensar em perder a sua companhia.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> – Leda e Collor já sabem da minha doença e nem vieram me visitar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> – E você ainda fica surpreso, amor? É até bom que eles não tiveram a cara de pau de aparecer aqui. Certamente iriam te ironizar e dizer que a sua doença é um castigo pelo o que fez contra eles.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele volta a tomar a sopa, mas a campainha toca. Thereza beija a testa do amado e corre atender, deparando-se com Rafael.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza </strong>– (surpresa) Rafael?! Que surpresa, Rafa! Você estava desaparecido desde o incêndio!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> – (abraçando Thereza) Estava fugindo do Collor. Ele é capaz de tudo, e não queria levar o mesmo destino que meus pais.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> – Vou te contar todas as novidades do governo dele e tudo o que tem acontecido nos bastidores. A começar pela doença do meu marido... Sente-se.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Antes, quero te pedir um favor. Thereza, eu preciso que você conte à Rosane que eu voltei à cidade.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Isso é impossível. Ela está mantida como um bicho naquela casa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Droga! Eu preciso salvá-la!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Catedral de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Michael está no altar, nervoso. Ele olha para frente e vê a catedral lotada, mas só encontra pessoas contratadas por ele para fingirem serem convidados e parentes.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - (pensando) Ai, o que eu faço pra me livrar dessa maluca enquanto ainda há tempo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Mas ele sabe que esse pequeno investimento compensará muito em um futuro muito em breve. A tradicional marcha nupcial começa a tocar e todos se levantam. Do lado de fora, Rosinete sai de uma carruagem, em um lindo e caríssimo vestido de noiva branco.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Motel "Prazeres da Luxúria"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael e Jucineide estão deitados na cama do motel, nus, cobertos por lençóis.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – Cada segundo ao seu lado é maravilhoso, Rafael. Eu te amo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Eu também gosto muito de você, Carmem.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam ardentemente. Em seguida, Jucineide levanta, piscando para o amante e indo até o banheiro. Rafael, suspirando, olha para os pertences da ficante.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> – Acho que já está mais do que na hora de eu descobrir mais sobre a Carmem. É errado, mas...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael tira a carteira de Jucineide entre seus pertences e abre, deparando-se com vários maços de dinheiro e documentos. Ao ler os documentos, ele se espanta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Jucineide Braz? Espera aí... Jucineide não é a amante do Collor?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide surge por trás de Rafael.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– Sua mãe, antes de morrer torrada, não lhe ensinou que é errado mexer nas coisas dos outros?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> – Jucineide... SUA CADELA! VOCÊ ME ENGANOU ESSE TEMPO TODO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – O que as mulheres não fazem pra realizar seu sonho de consumo, fofo? Vai dizer que não gostou? Poupe-me!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> – Você é aliada do Collor, é cúmplice dela... E desde o começo estava se aproveitando de mim, enganando-me! O MURILO, SEU IRMÃO! FOI VOCÊ QUEM CONTOU TUDO PARA O COLLOR!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– O que importa? Nós nos gostamos. Esqueça esse detalhe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> – Não, não esquecerei. EU TE ODEIO, SUA CADELA!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – (descontrolada) MAS EU TE AMO! EU TE AMO DE VERDADE, RAFAEL! E se você não me quer... NÃO SERÁ DE MAIS NINGUÉM!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela sai do motel, furiosa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Catedral de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosinete e Michael estão diante do altar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Padre </strong>- Rosinete, você toma este homem para ser seu esposo legalmente, para viver junto em santo matrimônio, você promete amá-lo e honrá-lo, na doença e na saúde, na riqueza ou na pobreza, e rejeitará todo o outro, sendo apenas dele enquanto viverem?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete </strong>- SIM!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Padre</strong> - Michael, você toma esta mulher para ser sua esposa legalmente, para viver junto em santo matrimônio, você promete amá-la e honrá-la, na doença e na saúde, na riqueza ou na pobreza, e rejeitará toda a outra, sendo apenas dela enquanto viverem?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Michael fica parado, olhando para Rosinete e para os figurantes sentados na igreja. Ele engole em seco e diz:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Sim...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Padre </strong>- Neste caso, eu vos declaro marido e mulher! O noivo pode beijar a noiva.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosinete pula nos braços de Michael e lhe dá um apaixonado e longo beijo, enquanto os figurantes aplaudem o casal.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor está tomando café. Paulo César Faria surge com sua namorada, Suzana. Ela tem um visual bem "oferecido".<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>– Então essa é a sua tão falada namorada, Paulo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> – É sim, patrãozote. Não é um bombom charmoso e sensual?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> – (exibindo seu decote) Muito prazer, seu Collor. Como vai o seu dia? Melhor agora?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>– Dá pra perceber o quanto você tem sorte, Paulo. Mas me diga uma coisa... Todas essas joias que a Suzana está trajando... Você deu pra ela?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo </strong>– Digamos que sim!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>– Então os carros caríssimos, casas enormes em praias chiquérrimas, e outros afins que apareceram em suas despesas também foram comprados para ela?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo </strong>– Aham.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> – Eu serei direto. Se você está desviando dinheiro, Paulo, será devidamente linchado e deixará de ser o meu laranja. Agora, faça o que lhe pedi.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> – Paulo, como você é corno! A sua namorada deu em cima do Collor de maneira descarada e você até riu!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Suzana</strong> – Sou puta mermo e ele gosta assim, e daí, preta oleosa?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> – NOSSA! Que coice! Mas nada estraga meus ânimos, já que ontem foi meu casamento. Com sua licença.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosinete sai e Suzana sorri angelicalmente para PCF. Eles se beijam. Collor, em seu gabinete, analisa papéis.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>– Segundo as entradas e saídas de dinheiro público, a Rosane não pode ter efetuado aquela corrupção, visto que estava fugitiva... Será que foi esse gordo lazarento do Paulo? Ele vai pagar caro!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Apartamento de Jucineide Braz<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide chega em casa, exausta. Murilo a recepciona.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> – Maninha, você não imagina a notícia que tenho pra te dar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– Se apaixonou de verdade pela primeira vez na vida? Coitada da garota, praguinha!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> – É muito mais sério do que isso, mas já que me despreza...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – FALA LOGO, QUE TÔ SEM PACIÊNCIA!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> – A Rosane abortou.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– (com um sorriso de satisfação) Abortou?! Como assim? Ela estava grávida do Collor?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo </strong>– Obviamente era do Rafael. Ela e o Collor não devem saber o que é sexo há um bom tempo. Eu não sei de muita coisa, mas uma empregada de lá, que acha que sou mesmo amigão dela, ligou-me dizendo que ela perdeu um bebê.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– Excelente! Vou lançar isso na mídia... Um pouco modificado, é claro. "Rosane Collor aborta filho de amante!"<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela gargalha maleficamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Clínica "Cimi Donner"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana está na sala de espera, esperando a sua vez de ser atendida. Ela passa a mão sobre sua barriga, acariciando-a.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- (pensando) Será que eu tenho certeza disso que eu quero fazer? Céus, eu estou matando uma pessoa. Me desculpe, meu pequeno bebê, mas isso é o que eu tenho que fazer. Não tenho condições financeiras e psicológicas para te criar sozinha e te dar uma vida digna. Sei que isso que eu estou fazendo é ilegal e estou interrompendo uma vida. Mas é melhor assim. Antes você jamais existir do que me obrigar a mentir para você e para o Joaquim pelo resto das nossas vidas. Sinto muito...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela derrama algumas lágrimas e fecha os olhos por alguns instantes. A recepcionista chama o nome de Luciana e a acompanha até o consultório.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane desce as escadas da casa, sem saber direito o que fazer e para onde ir.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Não tenho muito tempo, tenho que ir embora logo. Aquele demônio em forma de velha vai se recuperar logo, e eu tenho que estar bem longe daqui quando isso acontecer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael invade a casa furtivamente pelos fundos. Chegando na sala, ele encontra Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - RAFAEL?! MEU AMOR, VOCÊ VEIO ME RESGATAR! (beijando o amado)<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- (segurando Rosane) Sua traíra...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - (confusa) Rafael, do que você está falando?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Para com isso, Rosane! Saiu em todos os jornais: você fazendo a linha do seu marido e tirando o dinheiro do povo. Eu nunca imaginei que uma mulher tão doce como você seria capaz de cometer uma barbaridade dessas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu não fiz nada, meu amor! Isso que estão dizendo é mentira! Mas não tenho tempo pra explicar tudo agora. Pelo amor de Deus, me ajude. Eu tenho que fugir dessa casa o mais rápido possível. ME TIRE DAQUI, RAFAEL!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- (pegando na mão de Rosane) Venha comigo, eu vou te tirar daqui.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - (surgindo na frente deles e apontando uma arma para os dois) Ora ora, o casalzinho está com pressa? Não é necessário! Se for para saírem dessa casa, será dentro de caixões. Então fiquem mais um pouco, hoje nós nos divertiremos bastante...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor sorri ironicamente, ainda apontando a arma para os dois.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-32752615640978135152009-07-15T14:18:00.001-03:002009-07-15T23:51:25.460-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 14 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o oitavo capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor continua com bons índices e marca 60</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>A websérie da MTV vem consolidado um bom público, na noite desta terça a websérie exibida entre 22h30 e 23h10 marcou 60 pontos de média com pico de 65. Liderança!</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3GSr'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>http://migre.me/3GSr</span></a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-74834645673649607782009-07-15T14:10:00.001-03:002009-07-15T23:51:17.296-03:00Capítulo 8<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o oitavo capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Madalena se desespera ao ver o fogo tomando conta intensamente do local. Assustada, tenta abrir a porta, mas não consegue.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena</strong> – (berrando) SOCORRO! ALGUÉM ME TIRA DAQUI! TÁ PEGANDO FOGO! SOCORRO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Chorando de desespero e medo, ela se descabela inteira. Começa a lançar objetos em direção às janelas e às portas, tentando abrir alguma barreira pela qual possa fugir. Tossindo, com dificuldades de respiração pela fumaça, Madalena desmaia.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Quarto de Collor e Rosane<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Você não pode fazer isso...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Ahhh, posso sim. Você sabe que eu posso. (trancando a porta por dentro)<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Você não pode encostar em mim... VOCÊ NÃO VAI ENCOSTAR EM MIM!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane avança com o abajur para cima dela. Leda segura Rosane e a encara com ódio.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda </strong>- Está tentando me desafiar, Rosane? (jogando a Primeira Dama na cama) Você nunca vai esquecer essa surra que eu vou te dar...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leda chicoteia Rosane com força, enquanto ela grita e chora na cama, desesperada por ajuda.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Sala de Estar - Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Lilibeth berra com Collor enquanto agarra o seu pescoço, acusando-o de ter matado Carlos Fonseca. Ele dá um tabefe na cara da ex-mulher, se soltando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Você ficou maluca?! Eu não matei ninguém, imbecil!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Você não tem coração, Collor. Como alguém pode ser tão desgraçado, meu Deus?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Eu vou chamar os seguranças...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Não precisa chamar porcaria nenhuma de segurança. Só vou deixar um aviso, me escute bem: eu irei até o fim nessa investigação. Eu vou descobrir quem matou o Carlos, custe o que custar. Um dia eu ainda te boto atrás das grades, me aguarde.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Saindo da casa, Lilibeth ouve os gritos de socorro de Rosane. Ela olha para a janela e sorri ironicamente. Na verdade, ela sabia exatamente o que Rosane estava passando naquela casa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Restaurante "Camarão Brasiliense"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide e Rafael terminam o intenso beijo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Você é louca, Carmem? Eu...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – (tapando sua boca com um dedo) Não diga nada. Sei que não resistiu ao meu charme... Sei também que adorou. Eu sou uma mulher maravilhosa, Rafael, e você é um homem heroico, íntegro, perfeito. Por que não podemos deixar rolar?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Eu amo a Rosane. Você está sim mexendo comigo, despertando um fogo, mas é ela quem eu quero.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– Eu te faço esquecer aquela songa monga em dois tempos. Ela não te merece, Rafa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela se atira novamente nele e os dois se beijam. Rafael fica transtornado, mas aproveita, e ao encerrar, dá um sorriso malicioso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– (com tom safado) Quer uma carona até sua casa? Meu carro é simples, mas dá pro gasto.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – Tendo você como companhia, eu iria pra casa até de carroça. Mas não... Eu quero carona até outro lugar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide se aproxima dele e fala em seu ouvido. A cena corta e mostra os dois em uma cama de motel, nus e trocando carícias fogosas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Praça dos Três Poderes<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana está deitada no colo de Joaquim em um dos bancos da praça, observando o movimento e recebendo carícias do noivo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Não acha que está na hora de nos casarmos, amor?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Não sei... Não acha cedo demais pra gente?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Nunca é cedo ou tarde pra assumir um amor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Ihhh, deu pra virar poeta agora?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Eu vou ser poeta só pra você, meu amor. Onde vamos passar a lua de mel? Você prefere Paris ou Veneza?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana levanta rapidamente do colo de Joaquim e sai correndo pela praça, com a mão na boca. Parando perto de uma árvore, ela vomita. Joaquim a alcança e se assusta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- O que aconteceu, Luciana?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Veio um enjoo horrível e não consegui controlar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Que estranho... Venha, eu vou te levar para o médico.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael volta para casa, satisfeito com a grande noite com Jucineide. Ao virar a esquina, ele encontra uma grande multidão aglomerada em torno de sua casa, enquanto os bombeiros apagavam as últimas chamas no interior. Ele estaciona o carro em cima da calçada e vai falar com um dos vizinhos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - O quê aconteceu aqui?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Dulce</strong> - Eu estava assistindo televisão quando ouvi gritos de socorro vindos da sua casa. Olhei pela janela e vi a sua casa pegando fogo. Liguei para os bombeiros, mas até eles chegarem o fogo já havia tomado conta da casa inteira.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Esses gritos, eles eram da minha mãe?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Dulce </strong>- Não prestei atenção, só ouvi os gritos implorando por ajuda. A sua mãe estava em casa?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Um dos bombeiros se aproxima de Rafael.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Júnior</strong> - Com licença, você é o proprietário da casa?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Sim, sou eu.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Júnior </strong>- Quem morava com você?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Minha mãe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Júnior </strong>- Achamos esse medalhão de ouro de Nossa Senhora junto ao corpo. Você sabe me dizer se esse medalhão é dela?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael cai ajoelhado e chora desesperadamente. Aquele medalhão era o que ele havia dado de presente para Madalena em seu aniversário.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Hospital de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana, acompanhada de Joaquim, encontra-se em uma fila de espera. Ela demonstra nervosismo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>– (pegando na mão da amada) Fique tranquila, meu amor. Vai dar tudo certo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – Sempre tive pavor de médico, de hospital, de exames! Há dias com esses enjoos e tonturas... Tenho medo de estar com uma doença grave!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>– (rindo) Ah, Luciana, que besteira! Provavelmente você está com algum problema no estômago, no máximo uma gastrite. Há de ser tratável.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – Espero...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>O médico aparece e chama pelo nome de Luciana. Joaquim se despede da amada com um beijo, e ela entra no consultório.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Matheus </strong>– Posso ser direto em relação ao resultado dos exames, Luciana?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – Ai, doutor... Eu não vou morrer, vou? Não é nada grave, por favor, me diga!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Matheus</strong> – Quanta bobagem! Você está grávida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>– (chocada) GRÁVIDA?! Eu estou... GRÁVIDA?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Matheus</strong> – Sim. Meus parabéns!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>– (chorando) Não, doutor. Por favor, eu peço sigilo sobre isso. Preciso esconder essa gravidez do Joaquim enquanto posso. Eu não transo com ele há meses... EU ESTOU GRÁVIDA DO AFONSO! DROGA!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Cemitério "Campo da Esperança"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael está em frente à um túmulo, enxugando suas lágrimas, que misturam ódio com tristeza.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Maldito seja, Collor... Matou o meu pai... Matou a minha mãe... Roubou o amor da minha vida... ACABOU COMIGO! EU QUEM DEVERIA TER DESTRUÍDO VOCÊ, MAS FOI VOCÊ QUE ARRUINOU COM A MINHA VIDA! FILHO DA MÃE!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele soluça, sem conseguir pronunciar mais palavras, e se ajoelha, acariciando o túmulo de Madalena.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Mesmo com as nossas brigas, mesmo com o seu gênio forte, eu te amava muito, mamãe. E dessa vez a culpa também é minha. Foi por minha causa que aquele crápula quis nos eliminar do mapa. E quem pagou pelos MEUS erros foi você, mãe. Por favor, me perdoe! Eu te amo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide surge no local, fazendo uma cara, falsamente angelical, de compaixão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – Vim correndo depois de receber o seu telefonema, Rafael. Meus pêsames.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Obrigado, Carmem. Eu nunca vou me conformar em ter perdido os meus pais por culpa daquele monstro. Mal superei o baque de perder o meu pai e agora ele tira a minha mãe de mim. CANALHA! IMBECIL! MALDITO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> – (abraçando-o) Acalme-se, querido. Sei da dor que está sentindo, mas pense em você também nesse momento. O que pretende fazer? O Collor mandou atearem fogo no seu casebre com a intenção de TE assassinar, e não a sua pobre mãe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>– Eu já tomei a minha decisão. Nada mais me prende aqui, Carmem. Minha família foi brutalmente eliminada... Minha amada não presta... Irei para o interior, passarei uns tempos na casa de uns tios e, depois que a poeira baixar, volto pra terminar o que comecei.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>– Exijo que me passe o endereço desses seus tios. Pretendo te visitar sempre que possível. Não quero deixar você sozinho!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Quarto de Collor e Rosane<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><em>Um mês depois...<br /></em></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane continua sofrendo e sendo torturada. Joaquim entra no quarto, trazendo o café da manhã para a madrasta. Leda ouve toda a conversa atrás da porta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- Bom dia, Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Joaquim, que bom ver você, meu filho. (abraçando o enteado)<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Consegui convencer a Leda a me deixar trazer o café-da-manhã hoje. Você está péssima, Rosane. Não nos vemos direito há tempos, nem parece que é você.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Aquela mulher me destruiu, acabou comigo. Ela me espanca quase que diariamente, e eu não tenho forças para fugir desse inferno. Eu pioro cada dia mais, e na última semana vomito quase que toda hora.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Vomita? Por quê?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu desconfio que eu esteja grávida do Rafael. A minha menstruação está atrasada, meus seios estão inchados, eu me sinto extremamente cansada... Gravidez é a única explicação pra isso tudo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leda, que ouvia toda a conversa, fica chocada. Ela vai até a cozinha e pega duas xícaras de café. Em uma delas, coloca mifepristona, uma substância abortífera.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda </strong>- Não posso permitir que essa cria da retardada estrague o casamento do meu filho. Mandarei esse bebê bastardo para o inferno!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Voltando ao quarto, Leda traz as duas xícaras na mão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Que sem educação, Joaquim! Traz todo o café da manhã e esquece do café! (entrega a xícara de café para Joaquim e a xícara de café com mifepristona para Rosane) Bebam, vamos!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim, avisado pela empregada que recebeu uma visita, desce a escadaria da mansão, deparando-se com Luciana. Corre até ela e a beija apaixonadamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> – Como vai o amor da minha vida?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – (hesitante) Bem...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> – Basta, Luciana. Chegou a hora da verdade. Nos últimos tempos você tem se mostrado depressiva, desanimada. Até quando curtíamos juntos, você parecia... Estranha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – Isso é tudo impressão sua, meu amor. É que a Thereza está cheia de clientes atualmente e eu estou sofrendo dias estressantes de trabalho maçante. Só isso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>– Tem certeza?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – Sim. E não vamos falar de coisas ruins, logo isso tudo passa e eu volto a ser aquela boa Luciana alegre de sempre. Ainda mais depois do que acabo de descobrir. Tenho uma notícia excelente para contar!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela entrega uma pasta com papéis para Joaquim.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> – Eu estou grávida, Joaquim. Nós vamos ter um filho.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim, num surto de felicidade, olha para os papéis e chora de emoção, agarrando a amada, beijando-a como gratidão e demonstração de amor. Afonso ouve tudo e se espanta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>– Espera aí, Luciana, você está grávida? Sério mesmo, esse filho não pode ser meu?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os três se encaram. Luciana engole seco.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Quarto de Collor e Rosane<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Após beberem o café, Leda recolhe a bandeja com o café da manhã e leva para a cozinha. Alguns segundos depois, ela volta para o quarto e continua ouvindo atrás da porta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Empregada </strong>- Eu te ajudo a fugir, vamos!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Não posso. Se eu fugir, esses desgraçados me caçam até no fim do mundo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Empregada</strong> - Mas você vai continuar vivendo desse jeito, Rosane? Sendo maltratada e humilhada?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Elas continuam conversando durante mais alguns minutos. Na hora de se despedirem, a empregada observa o vestido de Rosane e vê uma mancha de sangue abaixo da cintura.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Empregada </strong>- ROSANE, O QUE ACONTECEU?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Atrás da porta, Leda gargalha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor assina papéis em sua mesa, com a feição maldosa e inescrupulosa de sempre. Rosinete surge.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> – Patrãozinho, tem um moço aí querendo falar com o senhor. Disse que é urgente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>– Hum... Mande-o entrar. Espero que não seja um daqueles pobres com uma lista repleta de exigências!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> – Ok. Ah, a propósito, o senhor vai no meu casamento, não vai?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>– Você ainda pergunta? É óbvio que não, Rosinete! Vê se eu tenho cara de quem vai em casamento da secretária com o motorista.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete </strong>– Nossa, que coice! Mas eu entendo! Com licença.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor volta a realizar o que estava fazendo. Depois de algum tempo, Rafael entra na sala.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> – Você?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os dois se encaram.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-86846053361358644522009-07-15T13:56:00.001-03:002009-07-15T23:51:25.460-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 13 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o sétimo capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor vai a pico de 133 pontos e arrebenta</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>A websérie da MTV exibido entre 22h30 e 23h10 desta segunda arrebentou no ibope, bateu recorde de audiência, foram 74 pontos de média com pico de 133 pontos, além disso marcou incrível share de 70%. Liderança.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3GSr'>http://migre.me/3GSr</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-86359040384063362052009-07-15T13:52:00.001-03:002009-07-15T23:51:17.297-03:00Capítulo 7<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o sétimo capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Flat de Lilibeth<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - O QUÊ?! COMO ASSIM?! TEM CERTEZA QUE É ELE?! ESTOU DESCENDO IMEDIATAMENTE<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Após ser avisada do atropelamento de Carlos Fonseca pelo porteiro, Lilibeth se desespera e desce de elevador.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Chegando à cena do crime, Lilibeth se ajoelha do lado do corpo de Carlos e não sabe direito o que fazer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - (chorando) Meu Deus, o que é que... Quem fez isso com você?! Como tiveram coragem de fazer uma barbaridade dessas?! Calma querido, a ambulância já está chegando, eles vão te salvar... Inferno, a quem eu quero enganar? Ele MORREU! (pensativa) Morreu? Não, ninguém morre assim. Foi o Collor... Céus, só pode ter sido aquele desgraçado! (colocando a mão sobre a cabeça de Carlos, alisando seus cabelos) Eu não vou deixar que sua morte fique em branco. Eu farei justiça, custe o que custar. Eu vou descobrir quem fez isso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Chorando muito e extremamente chocada, Lilibeth fecha os olhos de Carlos, enquanto suas lágrimas escorrem pelo asfalto.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor estaciona sua limusine em frente à humilde casa e sai do carro. Rosane e Rafael, que estão risonhos e aos beijos no interior da casa, se espantam com a campainha.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Ai, não atenda... Tá tão gostoso...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Pode ser algo importante, meu amor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael se levanta e vai até a porta. Abre e se espanta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Seu ordináriozinho...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor dá um soco com força na cara de Rafael. Este levanta-se para tentar revidar, mas é impedido.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- (berrando) POR FAVOR, COLLOR! NÃO O MACHUQUE!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Sua vagabunda. Eu sempre pensei que você era uma mosca morta imprestável, mas está me parecendo muito mais saidinha do que eu imaginava. Piranha!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- E você, quantas vezes me traiu, canalha? Eu amo o Rafael. Nós estamos juntos e assim ficaremos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Não queira medir esforços comigo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Ela não foi bem clara? Saia daqui. A Rosane ficará, pois comigo ela encontrou amor e carinho!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Rosane, ou você volta comigo para a mansão ou eu mando matarem esse filho da mãe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Collor... Que chantagem cruel...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Rafael, é isso? Pois então, Rafael... Eu não sou homem de lábia. Só usei dela para me eleger. No mais, quando eu prometo, eu CUMPRO. Ou a MINHA esposa volta comigo para casa agora, ou você pode se considerar degolado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Sem falar mais nada, Rosane dá passos lentamente para a frente, indo ao encontro de Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Rosane... Não me decepcione desta forma...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Já tomei minha decisão, Rafael. Não temos como lutar contra esse monstro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- É seu último aviso, garoto. Fique longe de mim e da minha mulher. Caso você volte a botar seus olhos asquerosos no que é meu... Vivo, você não fica!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor leva Rosane, que chora. Rafael fica inconformado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Casa de Thereza e Pedro<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Thereza deixa a papelada do divórcio cair no chão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - O quê?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - É isso mesmo, Thereza. Em 3 anos, eu vou morrer. Ou melhor, em no MÁXIMO 3 anos. Hoje a noite mesmo eu posso ter o meu último suspiro...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - (levando as mãos ao rosto) Não, Pedro. Isso não pode...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro </strong>- Pode sim, Thereza. Eu jamais esperava por isso, queria que futuramente eu levasse uma vida tranquila com você em uma ilha deserta, onde não faríamos nada o dia inteiro. Mas tudo está acabado, eu não tenho tempo pra mais nada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - (abraçando Pedro, enquanto chora junto com ele) Não fale assim, meu amor. Nós vamos superar tudo isso. Você vai fazer tudo o que for preciso, irá aos médicos mais competentes, fará cirurgias com tecnologia de ponta. Não vou deixar que te levem de mim, nada vai nos separar, nunca...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Pela primeira vez, Thereza e Pedro se beijam, emocionados.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Que lugar uó! Será um sacrifício entrar nesse muquifo, mas eu preciso dar um jeito de fortalecer a relação desse pobreteco com a Rosane. Só assim ela vai ficar bem longe do meu Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela bate na porta. Porém, surpreende-se ao deparar-se com Rafael. Os dois se olham demoradamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Pois não?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - (sem graça) Você... Você é o namorado de Rosane Collor?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Namorado, não exatamente. O que deseja comigo?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Eu... Eu não imaginava que você era tão bonito... Tão...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Assim você me deixa sem jeito!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os dois dão risada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Eu sou irmã do Murilo, sabe? O amigo de juventude da Rosane que conversou com vocês há um tempo! Vim aqui porque eu sei muito sobre o Collor e nós temos muito o que conversar e planejar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Tudo o que vem do Collor me interessa. Agora que ele tirou a Rosane dos meus braços, estou mais disposto do que nunca a acabar com ele!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- O que acha de sairmos para jantar hoje à noite? Eu pago, não se preocupe! No restaurante de frutos do mar Camarão Brasiliense, pode ser?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Pode ser útil. Nos vemos lá.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide se aproxima de Rafael e o abraça com vontade. Ela cheira seu pescoço e ele se arrepia, deixando pintar um clima. Em seguida, despede-se dele com um beijo no rosto e sai.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Deus do céu, que homem gos-to-so! Esse eu TENHO que traçar, ou não consigo mais dormir!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor senta-se em sua cadeira, furioso. Ele abre seu paletó, bufando de raiva.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Preciso acabar com aquele marginalzinho antes que ele me traga mais problemas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Então, pega o telefone e liga para alguém, falando com discrição.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Alô? Preciso de um serviço seu. Quero que bote fogo no casebre imundo do endereço que eu lhe darei. Não poupe ninguém! Quero todos os moradores daquele local torrados no inferno!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Sala de Estar - Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leda está assistindo a mais um capítulo de "O Dono do Mundo" na sala, enquanto Rosane desce a escadaria com malas nas mãos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Posso saber onde você pensa que vai?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu cansei de viver nesse inferno. Estou indo embora. Vou pedir o divórcio e nunca mais vou ter que olhar pra sua cara e nem viver como um bicho nessa casa. Adeus, Leda Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda </strong>- (trancando a porta) Você não vai a lugar nenhum, sua idiota.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Saia da minha frente, ou eu serei obrigada a te machucar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Sem hesitar, Leda dá vários tapas na cara da Primeira Dama, até que ela caia no chão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda </strong>- Eu não tive tanto trabalho pra uma mimadinha de merda acabar com tudo. É hoje que você vai aprender a respeitar o seu marido.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Puxando os cabelos de Rosane com brutalidade, Leda sobe a escadaria inteira desse modo, enquanto Rosane berra por dor e implora por socorro. Afonso, Joaquim, Fernando James e os empregados observam a cena, chocados. No topo, Leda empurra a Primeira Dama até um dos quartos, trancando-a por fora. Rosane se desespera, chutando e arranhando a porta, em vão. Ela perde todas as suas forças e adormece no chão, exausta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Restaurante "Camarão Brasiliense"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide está sentada em uma mesa. Rafael surge e beija-lhe o rosto.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Desculpe pela demora.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Imagina.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - O que você sabe sobre o Collor? Que motivos você tem para querer acabar com o maldito?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - (inventando) Eu fico sem graça de dizer. Era uma garota simples, do interior... Mas o Collor, durante uma viagem de negócios, interessou-se por mim. Eu era gananciosa e acabei aceitando tornar-se a "prostituta de luxo" dele. Assim ele me manteve com dinheiro enquanto vivia aventuras fora do casamento dele com a Rosane. Então ele começou a me maltratar, tratar-me feito um boneco!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Sinto muito por você. O Collor não tem limites. E você quer se aliar a mim para se vingar dele, acertei?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Exatamente. Sei da sua sede de vingança. E tem mais uma coisinha... Cuidado com essa Rosane. Ela não é nenhuma princesinha indefesa. Está se divertindo às suas custas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael - Como assim?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide tira um jornal da bolsa e lança sobre a mesa. Rafael abre e lê, boquiaberto.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Mas... Mas estão acusando a Rosane de corrupção! De desvio de verba pública!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Lamento muito. Pelo pouco que conheci dela, é uma garota birrenta e mimada. Assim como o marido, não presta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Não sabe o quanto fico indignado. Eu estava me apaixonado pela Rosane! Disposto a lutar por ela!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Fomos objetivos e direto ao assunto e esquecemos de falar sobre nós, rapaz. Como é o seu nome?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Rafael. E o seu?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - (levantando-se) Carmem. Sabia que Rafael é um nome que me desperta um tesão avassalador?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael se espanta e ela se joga em cima dele, beijando-lhe com vontade. Ele se rende aos encantos da garota, chocado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Exterior da Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Em todos os jornais do Brasil, uma única manchete: "ROSANE COLLOR É ACUSADA DE CORRUPÇÃO". A notícia se espalha por todos os cantos e, na manhã seguinte, todos jornais de Brasília, a polícia e uma população completamente revoltada aparecem na frente da Casa da Dinda. Em meio à confusão e ao alvoroço, Leda Collor aparece e decide dar explicações.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Iago </strong>- Dona Leda, a senhora tinha conhecimento do desvio de dinheiro que Rosane Collor fazia?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Nada a declarar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Iago</strong> - Onde está Rosane Collor nesse momento, para que ela possa se defender de todas essas acusações?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Rosane não está passando bem, e está nesse momento sendo atendida por um médico particular no seu quarto. Sem mais.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela se vira e entra na casa, enquanto uma multidão de repórteres se aglomera para tentar fazer mais perguntas e a população se revolta, gritando por justiça.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Escritório de Thereza<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana, que trabalha no escritório de Thereza, recebe uma visita: é Joaquim.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Joaquim? O que você está fazendo aqui?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Eu vim aqui para entregar-lhe seu presente. Mesmo estando separados, eu lembrei do seu aniversário. E quando ainda estávamos noivos eu já havia comprado. Aqui está.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Joaquim, não há cabimento em aceitar...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- Não estou te dando por generosidade. Paguei os olhos da cara por isso!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana sorri, sem jeito, e abre o pacote, deparando-se com uma caixa de joias.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - (emocionada) São lindas!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Eu queria muito que você as usasse em nosso casamento. Mas comprei pra mulher errada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Me escuta! Eu te amo mais do que tudo. O Afonso armou tudo aquilo. Eu juro pela minha vida, pela minha família, por tudo que eu tenho, EU TE AMO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim</strong> - Quer saber? Podem me chamar de corno manso, de fracassado, do que bem entenderem. Mas eu não sei viver sem você... E é com a intenção de reatar que eu vim te presentear. Se eu não acreditar no que você diz, quem irá? Eu te amo, Luciana! Eu PRECISO de você pra respirar! EU TE AMO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os dois se abraçam, emocionados, beijando-se intensamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Chegando em um carro blindado, Lilibeth observa a multidão na frente da Casa da Dinda. Ela sabe que é impossível se aglomerar no meio da multidão e invadir a casa. Ela corre em volta da mansão, procurando a entrada dos empregados. Invadindo-a, encontra Collor na sala.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Mas o quê você está fazendo aqui? Quem deixou você entrar?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - (furiosa) Ninguém deixou-me entrar aqui. (pegando Collor pelo pescoço) EU SEI COLLOR, EU SEI DE TUDO. FOI VOCÊ, NÃO FOI, DESGRAÇADO?! VOCÊ MATOU O CARLOS!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Quarto de Collor e Rosane<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Acordando no chão, Rosane sente uma forte dor de cabeça. Indo até a janela, ela observa a multidão em frente à Casa da Dinda, vendo que é a única oportunidade de sair daquele quarto. Ela tenta berrar, mas está completamente rouca. Começa então a lançar objetos contra a porta, furiosa. Leda abre a porta e encara Rosane, com ódio nos olhos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda </strong>- (furiosa) O QUE É ISSO? O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO, IDIOTA?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosane se espanta, mas não diz nada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Cansei de você, mulherzinha imprestável. Ontem não foi suficiente pra você? Não foi suficiente eu te arrastar pelos cabelos até esse quarto?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Mostrando um enorme chicote para Rosane, ela sorri maleficamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Então agora você vai aprender de vez, sua retardada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#4f6228; font-family:Arial; font-size:12pt'>───────────────────────────────────────────────────────────<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A escuridão predomina o local, que é modestamente iluminado. Madalena desliga a tevê após o fim da novela "O Dono do Mundo".<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena </strong>- (bocejando) Essa novela é um porre! Não sei nem por que ainda assisto. Agora, hora de dormir...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela passa verificando se todas as portas estão devidamente trancadas. Do lado de fora, um homem todo de preto (mas que só é revelado de costas pela câmera) aproxima-se furtivamente da casa, com enormes pedaços de madeira nas mãos. Depois de barrar a porta de entada, ele acende as tochas e as lança contra a casa de madeira, ateando fogo na mesma.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena</strong> - (assustada) Que cheiro é esse? Tem algo queimando?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Madalena leva a mão à boca ao deparar-se com o fogo entrando pela janela.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena</strong> - JESUS CRISTO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Em questão de segundos, o fogo toma conta intensamente do local. Madalena se desespera, gritando por ajuda, tossindo e tentando sair.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-88189213966464667092009-07-13T13:03:00.001-03:002009-07-13T23:33:13.323-03:00Matéria - Analizando<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 11 de Julho, o programa "<strong>Analizando</strong>", escrita por Lucas Gorges na IPC, exibiu uma matéria sobre a minissérie. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>A semana para Collor</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Simplesmente boa demais, as cenas bem feitas, e no ibope, alegria para MTV média de até 56 pontos. Vou destacar a vinheta de encerramento, que coisa bem feita. Valeu a pena essa semana, agora é ver a próxima. Lembrando que Collor estreou numa segunda, uma coisa anormal na MTV que adora estreiar nas terças.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3AkP'>http://migre.me/3AkP</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-57213385480249479462009-07-13T13:01:00.001-03:002009-07-13T23:33:13.323-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 11 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o sexto capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor bate recorde de audiência nesse sábado</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Na noite deste sábado, a websérie exibida no seu horário tradicional das 22h30 marcou 65 pontos de média com pico de 71 pontos. Foi a melhor média desde a estreia. Liderança absoluta</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3Akk'>http://migre.me/3Akk</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-22649701142536464922009-07-13T12:47:00.001-03:002009-07-13T23:33:08.089-03:00Capítulo 6<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o sexto capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Sala de Estar - Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Como é que é, moleque? Você tem certeza?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Absoluta. Os dois se beijavam como se estivessem em uma cama de motel, sem vergonha nenhuma.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Desgraçada... Como aquela vagabunda teve coragem de fazer isso?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Se ela não voltou até agora pra casa, é porque o dele deve ser maior que o seu, né papai?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - (ignorando) Ela não podia ter feito isso... NÃO COMIGO! Vaca dos infernos. Eu vou ACABAR com aquele marginalzinho. E junto, eu vou acabo com ela. Ela podia ter feito TUDO comigo, menos me trair. Eles vão me pagar caro por isso...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Madalena olha para Rosane, transtornada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena</strong> - Em que confusão você se meteu agora, garoto?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Estou salvado a Rosane das mãos do canalha do Collor. Rosane, essa é minha mãe, Madalena Silva.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena </strong>- Ah, não acredito... Escute, Rosane; lamento muito pelo meu filho, ele é um imaturo irresponsável e...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - (interrompendo Madalena) Eu e o Rafael estamos juntos, dona Madalena.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena e Rafael</strong> - (ao mesmo tempo) Juntos?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - O Collor não me merece e o Rafael conseguiu abrir meus olhos. Conseguiu fazer com que eu descobrisse o verdadeiro amor e parasse de pensar no Collor, que só sabia me humilhar, me espancar e me pisotear. Eu fugi de casa depois de uma série de brigas e descobertas, e o Rafael está disposto a me acolher.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena </strong>- Garoto retardado! Você não tem noção da encrenca que está arrumando? Logo o presidente bota fogo na nossa casa e tira a esposa dele daqui à força. Com razão!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Dona Madalena, eu quero ficar! Ninguém está me induzindo a nada! Eu estou apaixonada pelo Rafael. Apaixonadíssima.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena </strong>- O meu filho cometendo esse tipo de atitude... Usando de sua sedução para atacar a esposa do presidente...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Basta, mãe. A Rosane foi bem clara. Nós nos amamos e ficaremos juntos. O Collor nada poderá fazer para impedir!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena</strong> - Então está bem. Mas não contem comigo nessa roubada, porque quando a coisa ficar preta, eu quero que vocês se explodam! Retardados!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Madalena se tranca no quarto, irritada, e os dois se beijam profundamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Hotel Maksoud Plaza<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Dentro da sala de reuniões, Pedro mostra a papelada que comprova a sua sanidade mental para deputados, médicos e políticos. A imprensa registra tudo, fazendo perguntas para saber se o irmão do presidente realmente era ou não louco. Um dos repórteres que fazia a cobertura não estava prestando atenção no irmão do presidente, mas sim na cunhadinha do presidente:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Matheus</strong> - Pelo amor de Deus, que gostosura é essa!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Ex</strong> - O quê?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Matheus</strong> - Olha lá, sentada naquela cadeira ali. Eu nunca pensei que o Collor tivesse uma cunhada tão tesuda como essa!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Ex </strong>- Nossa, eu faria loucuras com aquelas coxas na minha cama...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A notícia se espalha entre repórteres e deputados. O assunto muda completamente, não interessava mais a sanidade mental de Pedro. Mas sim as coxas de Thereza Collor, que agora estava dando entrevista e posando para dezenas de fotos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Altura? 1,79... Busto? 88 cm... Cintura? 60 cm...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Matheus</strong> - Idade?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - IDADE?! Meu filho, isso lá é coisa que se pergunte pra alguma mulher?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Começa uma confusão entre Thereza e os repórteres, em meio a mais e mais flashes. Pedro observa a cena de longe, inconformado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Apartamento de Luciana<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana, deitada no sofá, admira uma foto sua com Joaquim, lacrimejando. A campainha toca e ela abre a porta, deparando-se com Afonso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Eu pensei ter sido bem clara. Não quero mais você na minha vida, seu cachorro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - No fundo, você me quer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Não sou uma das vagabundas que você costuma pegar não, Afonso. Saia da minha vida. Você já me atrapalhou o suficiente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Afonso se aproxima dela, colando seus corpos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>- (falando baixo em seu ouvido e abraçando sua cintura) Olha como eu sou forte... Olha como a minha boca é gostosa... Sente só a minha pegada deliciosa...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Para, Afonso, para!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>- Eu te quero, Luciana. Mais do que tudo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Me larga...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Quando Luciana tenta empurrá-lo, ele a agarra e lasca-lhe um beijão. Ela acaba cedendo, loucamente. Os dois, agarrados e aos beijos, vão até o quarto, jogando-se na cama.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Estacionamento do Palácio do Planalto<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rosinete vai ao encontro de Michael, que está encerando o carro do presidente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete </strong>- Oi amorzinho!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Oi... Rosinete?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Vim aqui contar os detalhes do nosso casamento. Em primeiro lugar, será na maior igreja aqui de Brasília, com uma orquestra MA-RA-VI-LHO-SA. Já falei com os nossos padrinhos, já contratei a decoradora e até já comprei as nossas alianças. A minha com uma pedra de diamante 5 quilates, claro. E...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- 5 QUILATES?! MEU DEUS DO CÉU, VOCÊ PIROU? QUEM VAI PAGAR ESSE ABSURDO?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Amoreco, estou colocando TUDO em sua conta! Isso sem contar a nossa festa de casamento, que vai contar com o melhor buffet da cidade! Ai meu príncipe, estou tããão animada com o nosso casamento, você é TUDO pra mim!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Pulando em cima de Michael, Rosinete o beija calorosamente. Os dois caem em cima do carro, estragando todo o enceramento.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Cafeteria "Café Brasilis"<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Murilo estaciona o carro em frente ao local. Ele sai do carro e entra, deparando-se com Rosane e Rafael esperando-lhe em uma mesa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Muito prazer. Eu sou Rafael Silva.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Eu sou Murilo Bra... Murilo Brasil.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Sobrenome patriota, hein?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - O Murilo foi meu namoradinho na adolescência, imagine! Somos grandes amigos atualmente. Acho bom você saber de tudo o que está acontecendo em minha vida, Mu.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Esse rapaz é seu... Namorado?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Digamos que sim. Nós estamos juntos, estamos vivendo uma espécie de sentimento que não sei como explicar. Eu estou tão feliz longe daquele canalha do Collor... Mas sei que é temporário. Logo o filho da mãe vai me encontrar. Ainda mais por o Rafael ter sede de vingança contra ele. O pai dele morreu por culpa do Plano Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Olha, Rosane, eu estou com pressa, só queria mesmo saber se está tudo bem com você. Já tenho que ir.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Ah, que pena! Pensei que poderíamos conversar mais!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo </strong>- Infelizmente não. Mas faço questão de marcar outro encontro... Na casa onde você deve estar. Com mais calma, sem pressa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Não sei se é bom, Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Rafael, o Murilo é meu amigão. Claro que podemos passar o endereço para ele.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Então, tome, rapaz...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael tira um bloco de notas do bolso e anota, entregando-lhe. A cena é cortada e mostra Murilo já em seu carro, falando com a irmã no celular tijolão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Que endereço mais esquisito... Fica no fim do mundo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo </strong>- Ele tem cara de baixa renda.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Rosane tem mesmo cara de quem namora macho pobre e sujo de cimento. Muito obrigada, praguinha! Eu vou mostrar esse endereço ao Collor e marcarei mais um ponto para abocanhá-lo...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Lendo cada palavra da matéria de Carlos Fonseca à revista Veja, Collor vai ficando cada vez mais furioso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Mas o que é isso... Quem esse jornalistazinho de merda acha que é? Cansei desse inferno, CHEGA. Se eu não acabar com isso AGORA, esses marginais, junto com a praga do meu irmão, vão ficar inventando histórias sem parar até me derrubar do poder. Mas isso não vai acontecer, eu não vou permitir. EU NÃO VOU PERMITIR.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Pegando o telefone, Collor disca furiosamente os números. Ele sabe exatamente com quem ele quer falar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Alô? (pausa) Sim, sou eu. Eu preciso de um serviço seu pra essa noite. (pausa) Não me interessa, EU QUERO ISSO PRONTO PRA HOJE! (pausa) O nome é Carlos Fonseca, é um jornalista da revista Veja. (pausa) Já sabe, né? Discrição total, não deixe rastro algum e seja o mais silencioso possível. (pausa) Venha buscar sua recompensa amanhã. (desliga)<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele desliga o telefone, com um sorriso maléfico no rosto. Agora ele não precisaria mais se preocupar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Lilibeth estaciona seu carro em frente à humilde casa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Aposto que ele vai amar os presentinhos que comprei!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>De repente, Lilibeth sai do carro, repleta de sacolas de shopping. Ela toca a campainha e é atendida por Rafael.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Oi, Rafa! Sei que deve estar surpreso com a minha visita. Peguei seu endereço com a Thereza e decidi trazer lembrancinhas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela cala a boca ao ir entrando e se deparar com Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Rosane? O que você está fazendo aqui?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu é quem lhe pergunto, perua irritante!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - (deixando todas as sacolas caírem) Olha aqui, sua breguinha...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Podem parar, vocês duas? Eu agradeço, Lilibeth. Sente-se!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Eu não vou ficar nem um segundo nesse ar cafona, ainda mais poluído por essa aí. Vou-me embora!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Espera, Lilibeth...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Ah, mais uma coisa... Vocês estão juntos?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Estamos sim.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Irritada, ela mexe a cabeça e sai, batendo a porta com força.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - O que deu nela?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane </strong>- Essa mulher é maluca. Vamos ver o que ela te trouxe!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Em seguida, mostra-se Lilibeth fechada no carro, chorando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Perdi um amor... Droga de vida amaldiçoada!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Apartamento de Luciana<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Luciana acorda ao lado de Afonso, nua e assustada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana</strong> - Meu Deus... Ai, o que eu fiz?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - (beijando seu pescoço) Finalmente fez o que queria, amor. Nós transamos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Canalha, se aproveitou de meus momentos de fraqueza, fiz sem pensar...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>- Fraqueza? Você me pareceu bem lúcida. E tenho certeza que adorou... Esquece aquele Joaquim, Luciana. Fica comigo. Eu gosto de você de verdade e nós temos química. Confie em mim e me dê uma chance!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Luciana </strong>- Não consigo, eu amo o Joaquim... Mas um dia vou tirar aquele impulsivo da cabeça e, quem sabe, eu consigo me apaixonar por você, Afonso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Vou esperar ansiosamente por esse dia, porque eu te amo de verdade.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se beijam novamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Casa de Thereza e Pedro<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Antes de abrir a porta e entrar em casa, Thereza observa os documentos do divórcio que tinha em mãos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Ai Senhor, será que eu estou certa do que estou fazendo? Eu não quero magoar o meu grande parceiro, mas não posso continuar com essa mentira. Não quero continuar dando falsas esperanças pra ele, de algo que nunca vai acontecer entre nós.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Abrindo a porta, Thereza entra e vai direto falar com Pedro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza </strong>- Pedro, eu tenho uma coisa muito importante pra conversar com você. Eu quero me...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - Nada do que você disser é mais importante do que eu tenho pra falar, Thereza. Quando eu fui fazer os exames para comprovar a minha sanidade mental, no resultado veio junto algo que eu jamais esperava encontrar. Eu estou com um câncer irreversível no cérebro, Thereza. Não tenho mais do que 3 anos de vida.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide invade o gabinete de Collor, trancando a porta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Jucineide? Que surpresa boa!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- (beijando Collor com vontade) Sempre sou uma surpresa ótima, meu amor. Sei bem disso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Agora não podemos. Estou trabalhando!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Sem problemas. Também vim aqui "profissionalmente".<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Você? Profissional? Próxima piada do dia!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Tenho algo muito valioso em mãos, fofo. Se você prefere debochar de mim mesmo assim...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Odeio mistério. Entregue-me logo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- (entregando-lhe um papel) Eu consegui o endereço do amantezinho de araque da songa monga, digo, da sua esposinha amada. É por ele que a Rosane está sendo abrigada. E pra melhorar ainda mais, parece que ele é um rebelde ao seu governo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (furioso) Vou até lá imediatamente. Quero acabar com a raça desse filho da mãe.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Flat de Lilibeth<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Lilibeth, conversando com Carlos, está chocada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - O que você está me dizendo? O Collor realmente foi capaz disso?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Carlos</strong> - Foi. Foi sim e eu descobri tudinho. É o fim do presidente corrupto, Lilibeth! Quando eu conseguir provar o que descobri, nós vamos tirá-lo do poder e mandá-lo direto para a cadeia.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Não sei por que ainda fico surpresa... Aquilo lá é um monstro. Sabe, Carlos, eu posso até desprezar o seu amor, mas fico muito grata por tudo que está fazendo. Graças à você, vamos derrubar Fernando Collor de uma vez por todas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Carlos</strong> - Estou apenas fazendo justiça. Eu vim aqui não só para te contar isso, mas também para te pedir um favor, Lilibeth. Eu tenho sofrido constantes ameaças de morte pela matéria que escrevi na Revista Veja. O Collor quer me apagar do mapa. Caso algo me aconteça, por favor, minha amiga... Faça o possível e o impossível para prosseguir as minhas investigações e provar o que eu lhe disse.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Pode deixar comigo, Carlos. Eu só vou ter paz na minha vida depois que aquele crápula estiver completamente derrotado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Após de despedirem, Carlos vai embora. Saindo do flat, ele caminha lentamente na rua deserta, indo em direção ao seu carro. 50 metros atrás, um motor é ligado na maior potência. Calculando exatamente onde acontecerá o assassinato, alguém pisa no acelerador. Com toda a fúria, o carro atropela Carlos; que cai morto no asfalto.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-21919074113112856782009-07-11T01:53:00.001-03:002009-07-11T01:59:47.925-03:00Nota – Sala de Imprensa IPC<span xmlns=''><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Dia 10 de Julho, a Sala de Imprensa na IPC, exibiu uma nota sobre o quinto capítulo. Confira:</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><strong><span style='color:gray; font-family:Arial'>Collor mantém público</span><span style='color:#333333; font-family:Arial'><br/><br/></span></strong><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Na noite desta sexta, a websérie da MTV continuou com bons números, foram 44 pontos de média com pico de 70. A websérie foi exibida entre 22h30 ás 23h10. Liderança absoluta.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p> <br /> </p><p><span style='font-size:12pt'><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial'>Fonte</span><span style='font-family:Arial'>: <a href='http://migre.me/3vyO'>http://migre.me/3vyO</a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7205330859024375919.post-25980386604331042852009-07-11T01:47:00.001-03:002009-07-11T01:59:38.964-03:00Capítulo 5<span xmlns=''><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leia na íntegra o quinto capítulo da minissérie:<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 01: Apartamento de Jucineide<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide encara o amado. Sua expressão torna-se raivosa e ela lacrimeja de ódio.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Eu não vou permitir que você me abandone depois de tudo o que fiz por você. Depois de tudo o que passamos juntos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- E vai fazer o quê? Se toca, Jucineide! Nosso caso está encerrado e ponto. Entenda, apesar desse momento de raiva, eu gosto de você, mas não posso prosseguir com isso... Não me obrigue a ter que tomar providências para te afastar de mim à força.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- É você quem está me obrigando a ter você nas minhas mãos à força, Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- Você está me ameaçando, sua ordinária?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Estou. Se você me abandonar, EU contarei tudo à imprensa, eu mesma. Não só sobre o nosso caso, fofo! Vou contar cada podre seu, cada falcatrua, cada corrup...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (irritado) CHEGA! Basta, Jucineide, basta. Você não vale nada mesmo...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - E você vale?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Eles se aproximam um do outro.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Acho que é por isso que combinamos tanto. Sabe que eu até não quero te largar? Você é muito gostosa...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide </strong>- Não sabe como fico feliz de ouvir isso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>E se beijam ardentemente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 02: Casa de Thereza e Pedro<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Pedro e Thereza assistem a entrevista, boquiabertos com a atitude de Leda<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - O que é isso gente, que velhota gagá mais abusada é essa?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - Eu não acredito, ela foi capaz de fazer isso COMIGO! Com o seu próprio filho!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Era a nossa chance de desmascarar de vez o sem vergonha do Collor, mas ela fez isso de propósito.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - Inferno, agora temos mais esse problema... Enquanto isso, aquele lá consegue tempo no poder, roubando cada vez mais.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Ahhhh, meu bebê, não fica assim não, vai. Deve ter algum jeito de a gente desmentir essa história da Leda...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro </strong>- O único jeito é provando a minha sanidade mental perante a justiça. Temos que fazer isso o mais rápido possível, ou daremos a vitória de mão beijada para o Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 03: Ruas de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael dirige para sua humilde casa, enquanto Rosane olha pela janela, tímida. Ela arrisca uma palavra.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Rafael, sobre aquela pegada que aconteceu... Se eu fui impulsiva e oferecida, por favor, esqueça. Foi pura fragilidade.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - (sorrindo) Eu não fui impulsivo e nem oferecido, mas adorei. Estou completamente encantado por você, Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Eu sou casada!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Com um canalha que não te merece. Pare de sofrer por aquele crápula...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Confesso que o Collor nunca me despertou o fogo que você conseguiu. Mas não é fogo de tesão. É muito mais do que isso.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael </strong>- Uma paixão?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Ai, eu não sei dizer! Eu só sei que a cada beijo que você me dava eu me sentia cada vez mais nas nuvens. Cada vez mais solta, mais feliz... Só que ao mesmo tempo não é correto, já que...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael estaciona o carro e interrompe a fala da protagonista com um beijo ardente. Ela cede e os dois vão para o banco de trás, agarrando-se e despindo-se.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 04: Casa de Rosinete<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A campainha toca e Rosinete se desespera, vestida de noiva. Ela corre até a porta, abrindo-a. O sorriso de Michael se desmancha ao deparar-se com a namorada vestida de noiva.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- O que significa isso?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Aleluia chegou. É o vestido do nosso casamento!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Ai meu Deus... Você não acha muito cedo pra tomar decisões como compra de um vestido?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Ih moreco, se atualiza! Hoje em dia homem heterossexual tá em falta no mercado e a disputa é enorme! Ainda mais gostoso como você. Agora que agarrei um cara perfeito, não tenho pressa nenhuma para que ele seja só meu.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - (fala baixo) Você é uma noiva ou um carrapato preto?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - O que você disse? ESTÁ INFELIZ?! Já sei, não me ama! SÓ PORQUE SOU PRETA!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Ah, eu perguntei com que dinheiro você comprou esse lindo vestido de noiva. É óbvio que estou muito feliz, meu amor!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Essa pergunta é ridícula, Mimi. Óbvio que foi o mais bonito e caro da loja, e é mais óbvio ainda que você quem vai pagar!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- (assustado) Eu?!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete </strong>- Sim, mas não se espanta! Eu fiz em parcelas!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael </strong>- Ajuda muito...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Agora, vai pra casa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Michael</strong> - Nós não iamos transar hoje, Rosinete?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete</strong> - Olha o respeito, garoto! Sexo só depois do casamento! Comigo é assim: se não casa, não lasca!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Michael fica emburrado e vai embora. Rosinete ri.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosinete </strong>- Esse macho eu agarro à unha!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 05: Quarto de Joaquim<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Joaquim está em sua cama, pensativo e arrasado. Afonso entra no quarto e começa com as provocações<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso </strong>- Sabe o que foi mais gostoso naquela tarde, Joaquim? Foi que enquanto a gente transava, a Luciana gemia e sussurrava nos meus ouvidos: "Você é bem melhor que ele". Caramba, você anda fraco, hein?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- (se levanta) Como é que é, seu idiota?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Com quantas posições vocês já tinham tentado, Joaquim? Acho que eu e ela fizemos o Kama Sutra in-tei-ri-nho de uma só vez, acredita?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Joaquim </strong>- (empurrando Afonso) NÃO ME PROVOQUE, OU TE ARREBENTO!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Ai ai ai... Deixa de ser trouxa, Joaquim. Ta na cara que o Afonso nem encostou a mão naquela biscate.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Afonso</strong> - Ô pirralho, não se mete onde não foi chamado. Vaza daqui!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Tsc tsc tsc... O corno e o viado, parece até mesmo aquelas historinhas infantis. (a campainha toca) Vou atender a porta, tenho mais o que fazer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ao abrir a porta, Murilo pergunta para Fernando James se pode falar com Rosane.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - A Rosane?! Ah, essa aí deve estar revirando o lixo uma hora dessas...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Oi?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Ela fugiu de casa depois de ter sido espancada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Espancada?! Como ass...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Fernando James fecha a porta na cara de Murilo. Em uma das salas, Collor observa a cena e estranha a presença de Murilo por lá.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 06: Kubitschek Plaza Hotel<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Leda atende a porta e se depara com quem menos esperava: Pedro e Thereza.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Como vocês conseguiram entrar sem o porteiro me avisar? O que estão fazendo aqui?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - (furioso) Você passou dos limites dessa vez. Quem você acha que é pra poder ir inventando coisas sobre mim em rede nacional? Tem ideia do que você fez?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Leda</strong> - Nada além de pura verdade. Você tem problemas, Pedro. Aliás, você É um problema. Um problema que eu tive que aturar a vida inteira. Mas o seu irmão não, ele não te pariu e não merece ter um treco como você de encosto, pra ficar enchendo o saco e atrapalhando ele justamente em um momento tão brilhante de sua vida. Pare de caluniar o seu irmão, ou eu vou tornar a sua vida e a dessa perua rameira um verdadeiro inferno. Anote o que eu estou dizendo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Não, espera aí. Você quer me dizer que o problemático da história é o Pedro? Quem tem problema aqui é você, sua velha ignorante. O Pedro só está fazendo o bem para o Collor e para toda a população brasileira. Você sempre mimou ele demais, por isso que ele é tão criança hoje em dia. Se não existe irmão pior que o Pedro, não existe mãe pior do que você, que é capaz até mesmo de mentir pra favorecer aquele canalha. (abrindo a bolsa e pegando algumas notas) Tudo por causa do dinheiro, não é?! Pois então toma o seu dinheiro (socando as notas na boca de Leda) Você sim que é uma prostituta, vendeu-se por um trocado qualquer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - Não tenho mais nada a dizer, a Thereza disse tudo. Depois de hoje, eu é que vou tornar a vida do Collor um verdadeiro inferno. Anote isso!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os dois vão embora, deixando Leda transtornada.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 07: Apartamento de Jucineide<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Murilo chega ao apartamento com uma sacola de livros. Jucineide, recuperada da discussão com Collor, se aproxima do irmão.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Que milagre! A praguinha resolveu estudar. Disposto a passar no vestibular, maninho? Acho melhor você desistir. Não é índio nem torrado pra ganhar cota.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>A vilã arranca a sacola das mãos do irmão. Ao abrir, depara-se com imagens de mulheres nuas. Ela joga a sacola novamente nos braços de Murilo.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Você não tem futuro, Murilo... Pega essas porcarias e vai logo pro banheiro. Logo eu venço a guerra e você não receberá nenhum tipo de ajuda de minha parte.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - O Collor te perdoou?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Tive que forçar esse perdão, mas sinto que o Collor está na palma de minhas mãos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo</strong> - Bom saber disso, porque eu tenho uma novidade quentíssima! A Rosane fugiu de casa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Jucineide sorri venenosamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Interessante... Ligue AGORA para o celular da songa monga sem peitos. Quero que descubra onde ela está.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Murilo obedece, pegando o telefone e discando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Murilo </strong>- Alô? Rosane, fiquei sabendo que você fugiu de casa! Sua voz está trêmula, o que houve? Você está cansada? Ah, não pode falar agora? Tudo bem, nós podemos marcar um encontro. Perfeito. Sim, perfeito para mim. Aí você me conta tudo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele desliga.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Jucineide</strong> - Esquisito. Nesse angu tem caroço, e eu vou descobrir na marra!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 08: Iate Clube de Brasília<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Carlos </strong>- Elizabeth! Elizabeth! Elizabeth!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Lilibeth olha para trás e vê Carlos correndo em sua direção com um buquê de rosas.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Mas que palhaçada é essa aqui? Você também trabalha em algum programa de pegadinhas?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Carlos</strong> - Han... É que... Elizabeth, eu tenho algo muito importante pra te dizer.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth </strong>- Cada minuto que eu perco com você é cada minuto que eu perco na sala de massagem...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Carlos </strong>- (se ajoelha e oferece as flores para Lilibeth) Elizabeth, desde que eu te conheci, meu coração bate mais forte por você. Eu te amo, você é tudo que eu preciso pra minha vida ser completa.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela fica pasma e olhando pra cara dele, de boca aberta. Tenta segurar, mas não resiste e ri na sua cara.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - (rindo) Você só pode estar brincando, né?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Carlos</strong> - (sem graça) Han... É pura verdade, eu te amo!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Lilibeth</strong> - Garoto, se enxerga... Você é um partidão, tem bufunfa e tudo mais. Só que quem está apaixonada aqui sou eu. Eu AMO o Rafael e tenho certeza que ele irá corresponder esse meu amor muito mais cedo do que eu imaginava. Agora, com licença, o massagista está me esperando.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Dando as costas para ele, Lilibeth caminha para dentro do clube. Carlos continua ajoelhado, arrasado.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 09: Gabinete Presidencial<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>PCF entra furtivamente no gabinete de Collor.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> - Ufa, o patrãozote não está e a barra tá limpa!<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ele dirige-se até as gavetas do escritório, remexendo em tudo. Depois de tempos de procura, abre uma pasta e sorri ao se deparar com alguns documentos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> - Aqui está.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Paulo tira uma pequena agenda do bolso e copia algumas informações.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Paulo</strong> - Coitada da Rosana... Será presa injustamente! Mas o que eu não faço por dinheiro?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 10: Hotel Maksoud Plaza<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>De dentro do carro, Thereza e Pedro observam a movimentação dos jornalistas e repórteres na frente do hotel.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro </strong>- E se eles não acreditarem em mim? Todo nosso plano vai pro buraco...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - Não fique nervoso, vai dar tudo certo. Você vai arrasar, amorzinho.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Pedro</strong> - O que seria da minha vida sem você, hein, Thereza? Você é o meu alicerce, minha áurea. Por que você não me ama?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Thereza</strong> - O amor pode ser representado de várias formas, Pedro. Eu te amo, mas não como você quer que eu te ame. Está na hora, vamos entrar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Saindo do carro, os dois caminham de mãos dadas para dentro do hotel.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 11: Casa dos Silva<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael estaciona o carro em frente à casa. Antes de saírem do carro, Rosane e o herói se olham apaixonadamente.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - Foi lindo, Rafael. Maravilhoso. Muito obrigada por ser tão perfeito.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rafael</strong> - Eu é quem tenho que agradecer por ter conhecido você. Nunca nenhuma mulher balançou meu coração desse jeito.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Rosane</strong> - E nunca nenhum homem me deixou perdidamente apaixonada como estou por você. Nem mesmo o Collor me dá essa pureza... Ele me dá é loucura.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Rafael se espanta com as palavras. Os dois se beijam demoradamente, mas depois, finalmente saem do carro, entrando na casa. No interior da mesma, Madalena ouve barulho de porta e corre para a sala.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena </strong>- Filho, você me matou de preocupação! Onde é que você estava?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Ela cala a boca ao se deparar com Rosane, que baixa o olhar.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Madalena </strong>- Jesus Cristo... Você é Rosane Collor! A Primeira Dama! O que está acontecendo aqui, Rafael?<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Os três se olham.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'><span style='color:#4f6228'>───────────────────────────────────────────────────────────</span><span style='color:#d9d9d9'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#a6a6a6; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>CENA 12: Sala de Estar - Casa da Dinda<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor entra na sala, procurando um livro, enquanto Fernando James está jogando videogame.<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - E aí, corninho.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - O quê?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - É isso mesmo: corno, corninho, cornão. Não sabe nem mesmo segurar a mulher, que frouxo...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor</strong> - Do que é que você está falando?<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Minhas palavras valem ouro...<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Collor </strong>- (dando uma nota de 5.000 cruzeiros) Conta.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><strong>Fernando James</strong> - Eu ia andando na rua quando vi a Rosane no carro com... ah, sabe aquele marginalzinho que queria tirar satisfações com você aqui em casa? Então, pelo jeito ele e a galinha da Rosane estão se entendendo muito bem viu, porque aquele beijo foi digno de novela das 8...<br /></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'>Collor fica chocado. Ele sabia exatamente de quem Fernando James estava falando: Rafael.<br /></span></p><p><span style='color:#d9d9d9; font-family:Arial; font-size:12pt'><br /> </span> </p></span>Administração ··· Collorhttp://www.blogger.com/profile/11698908727749875946noreply@blogger.com0