Leia na íntegra o quarto capítulo da minissérie:

CENA 01: Sala de Estar - Casa da Dinda

Collor - Eu não sei do que você está falando, Rosane. Eu e Jucineide não nos vemos quase nunca. Não sei de onde você tirou essa malu...

Rosane - (aos berros) CHEGA, COLLOR! Fale a verdade! Assuma a sua canalhice, assuma que não sou nada pra você! Seja homem uma vez na vida e jogue tudo na minha cara. Não me faça sofrer mais do que já sofro, por favor. A vaca da Jucineide já me contou tudo.

Collor - (irritadíssimo) Como é que é?! Jucineide, sua vagabunda, você tem merda na cabeça?

Jucineide - (chorando muito) Collor, eu te amo com TODAS as minhas forças. Tudo o que eu sempre quis era poder ser sua esposa, sua companheira... Simplesmente cansei de ser tratada feito um brinquedo, uma diversão. Eu te dei tudo o que eu tinha, e em troca recebi apenas o prazer. Nunca serei sua esposa porque você nunca deu valor à mim. Essa mosca morta ocupa o espaço que deveria ser MEU! Eu não suporto mais isso, NÃO SUPORTO!

Collor - Jucineide, espera...

Jucineide - ME DEIXA EM PAZ!

A vilã sai correndo. Collor se controla novamente e encara a esposa, que se encontra aos prantos.

Rosane - Então você realmente me traiu durante todos esses anos como fez com a Lilibeth... Você realmente é o crápula que todos dizem. Eu te amo tanto, tanto, porque sou burra e idiota. Não passo de uma imagem pra sua campanha. Nem o sexo você busca comigo... Prefere essa piranha ordinária. Aliás, quantas piranhas ordinárias? QUANTAS?!

Collor - Quer saber, Rosane? Você é uma PRAGA! Se eu pudesse, voltaria no tempo e internaria a minha mãe num asilo só pra que ela não me obrigasse mais a se casar com você. Nunca um homem como eu se apaixonaria por uma besta como você. Eu e Jucineide ríamos MUITO da sua cara, muito! Esse é o momento ideal para nos separarmos. Quero me livrar de você para sempre.

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CENA 02: Apartamento de Luciana

Após o inesperado beijo, Luciana morde a boca de Afonso e o empurra. Joaquim perde a cabeça diante da cena:

Joaquim - (furioso) VOCÊS ACHAM QUE EU SOU UM IDIOTA?

Luciana - Joaquim, não é nada disso que você está pensando...

Joaquim - Eu não estou pensando, eu estou VENDO. Acabou tudo de vez Luciana, ACABOU! Pode ficar com esse aí, eu não faço mais falta pra você, né? VOCÊS SE MERECEM, DESGRAÇADOS! (descendo as escadas e indo embora)

Luciana - Pelo amor de Deus Joaquim! JOAQUIM!

Afonso ri descontroladamente.

Luciana - Idiota, canalha. Você tem ideia do que você acabou de fazer? Acabou com o meu noivado com o Joaquim, imbecil.

Afonso - E daí? Você perdeu um, mas ganhou outro melhor ainda (agarrando Luciana e tentando beijá-la)

Esquivando-se dele, Luciana esbofeteia Afonso e expulsa ele de seu apartamento.

Furiosa, ela arremessa todas as roupas dele pela janela.

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CENA 03: Casa de Thereza e Pedro

Lilibeth e Rafael se encaram profundamente.

Rafael - Eu não devo satisfações do que faço ou deixo de fazer pra alguém que quase me matou.

Lilibeth - (irônica) Ah, que meigo! Eu realmente fui a responsável por aquele quase acidente! Sou uma barbeira e não pego no volante há mais de trinta anos, imagina!

Rafael - Trinta anos de pura inexperiência.

Lilibeth - Escuta aqui, garoto atrevido...

Thereza - (interrompendo a discussão) CHEGA! Parem de brigar, amados! Pelo o que pude perceber, vocês já se conhecem.

Pedro - E pelo visto não é de bons tempos...

Rafael - Essa maluca quase me atingiu com tudo em alta velocidade.

Lilibeth - Essa anta é que dirige feito uma lesma empacada! Deve ser uma bichinha louca!

Thereza - Bem, o fato é que vocês têm que esquecer essa picuinha de jardim de infância. Lilibeth, esse é o Rafael, nosso novo aliado gostoso contra o Collor. E Rafael, essa é a Lilibeth, minha melhor amiga.

Rafael e Lilibeth hesitam, mas trocam um forte aperto de mão.

Lilibeth - Vamos esquecer do que passou e começar um novo tempo, Rafael?

Rafael - Claro que sim. Aquela discussão besta já morreu.

Lilibeth - (tímida) Ótimo. Eu vou... Eu vou adorar te conhecer melhor.

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CENA 04: Sala de Estar - Casa da Dinda

Rosane derrama lágrimas, olhando fixamente para o marido.

Rosane - Eu não mudarei de ideia, Collor. Caso você se separe de mim, contarei cada podre seu e você irá por água baixo. Sabe muito bem que eu posso acaba com você mais do que qualquer outra pessoa.

Collor - Sei. E por saber disso, me arrependo mais ainda de ter me casado com você, sua maldita.

Rosane - Para seu alívio, eu simplesmente CANSEI de ser lixo. Cansei de suas humilhações, cansei de seus maus tratos... Eu quero me ver longe de você, Collor. Quero que você desapareça da minha vida!

Rosane sai para fora da mansão, correndo muito rápido. Collor grita pela esposa, mas desiste e senta no sofá, estressado. A cena corta e mostra Rosane vagando pelas ruas de Brasília, completamente acabada e desgastada, sofrendo alto. Soluçando, ela se encosta em um muro e se lembra do momento de seu casório com Collor, que foi uma impecável festança. Ao voltar à realidade, percebe um carro parando no meio-fio e buzinando para ela.

Rosane - (enxugando as lágrimas) O que você quer?

Rafael baixa o vidro do carro, surpreendendo Rosane.

Rosane - É você...

Rafael - Sim. O meu nome é Rafael Silva, fico feliz que se lembre de mim. O que aconteceu, dona Rosane?

Rosane - Por favor, Rafael, me leve para qualquer lugar. Eu suplico.

Rafael - Claro, entre, vou te levar volta à sua mansão.

Rosane - Não. Não quero ir pra minha mansão. Quero ficar bem longe dela.

Rafael - Hum... Já sei para onde te levar. Entre.

Rosane entra no carro, sorrindo de leve. Os dois trocam olhares.

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CENA 05: Gabinete de Rosinete

Michael - É hoje que eu traço ela, custe o que custar!

Entrando no gabinete de Rosinete, Michael logo vai abraçá-la calorosamente. Depois de alguns minutos de conversa, Michael entrega pra Rosinete um pacote dourado.

Rosinete - É para mim?

Michael - Oras, mas é claro! Pra quem mais poderia ser?

Rosinete - (abrindo o pacote e encontrando várias joias falsas) Não acreditooo!

Michael - Gostou do presente?

Rosinete - (pulando em Michael e dando selinhos contínuos nele) Que lindooo, essa é a maior prova de amor do mundo! Você um fofooo, essas jóias devem ter custado uma fortuna! (tirando um anel do meio do pacote) Uma aliança de casamento! Além de fofo, é romântico!

Michael – (confuso) Casamento?!

Rosinete - Eu nunca imaginei que ia achar o meu príncipe encantado tão rápido!

Michael - Mas eu...

Rosinete - Vamos nos casar daqui 1 mês! Precisamos fazer a lista de convidados, contratar o buffet... Ah, eu quero entrar na igreja com uma carruagem, ok?!

Michael - (chocado) Rosinete, eu só...

Rosinete - Eu também te amo, meu docinho! (beijando Michael sem parar)

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CENA 06: Apartamento de Jucineide

Jucineide abre a porta de seu apartamento, furiosa. Ela fecha a porta com toda sua força. Murilo surge, assustado.

Murilo - Que aconteceu agora, maninha?

Jucineide - Não enche o saco, praga. Vá procurar uma das suas prostitutas pra se divertir e me deixe em paz. É tudo que lhe peço.

Murilo - Desabafe comigo, Jucineide. Perdeu o jogo? Ou melhor, perdeu o Collor?

Jucineide - Eu fui visitar o Fernando James, há quase um ano não nos falávamos... Acabei discutindo com a bosta ambulante da Rosane. Ela me provocou, me tirou do sério, e eu, para mostrar superioridade, acabei revelando que sou amante do Collor e, é claro, que sou muito mais gostosa que ela.

Murilo - Você é maluca! Agora sim vamos viver na miséria, maninha. O Collor vai te abandonar depois disso. Pô, você fisga um presidente e novamente vai perdê-lo por orgulho? Foi quase a mesma coisa com a travestizona lá, a Lilibeth!

Jucineide - Estava desabafando com você, e não pedindo conselhos ou represálias pelos meus atos, fofo. Até parece que não me conhece, frangote. Eu serei capaz de tudo para que o Collor continue em minhas mãos. Amo aquele homem mais do que a mim mesma. Não vou perdê-lo... Farei com que ele fique preso à mim até que eu consiga tirar a Rosane da jogada e, enfim, ele se case comigo!

Murilo - E o que você pretende fazer?

Jucineide - (gargalhando) Aguarde e verá. Logo logo nós veremos chuvas de reportagens sobre a prisão de Rosane Collor!

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CENA 07: Escritório de Carlos Fonseca

Após um dia inteiro digitando sem parar, Carlos Fonseca aprecia sua obra prima, orgulhoso.

Carlos - Neto, venha aqui.

Neto - Acabou de escrever a matéria de capa, Carlos?

Carlos - (mostrando o papel) Essa é a bomba da semana, meu caro. Com certeza será uma das edições mais vendidas de todos os tempos.

Neto - (lendo) Nossa, ficou PERFEITA essa matéria. Você e o Pedro fizeram um trabalho excelente. Esse é um dos nossos grandes trunfos na guerra do impeachment.

Carlos - Perfeita vai ser a cara do "caçador de marajás" quando ler isso...

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CENA 08: Cafeteria "Café Brasilis"

Rosane e Rafael tomam um cappuccino e se olham timidamente.

Rafael - Não vai me contar o que está acontecendo? Você está tão frágil... O Collor te espancou novamente?

Rosane - Preferia ter sido espancada.

Rafael - Abra-se comigo, Rosane. Eu juro que não usarei isso em nenhuma reportagem. Fale comigo como amiga. Você está sofrendo e eu quero te ajudar a se livrar daquele canalha.

Rosane - Eu descobri que o Collor nunca me amou e nunca me amará. Desde sempre ele tem um caso com a Jucineide, uma piranha de beco que engravidou dele quando ele ainda era casado com a Lilibeth.

Rafael - Então é um relacionamento de anos... Filho da mãe. Não suporto homens traidores.

Rosane - Pior do que isso. Além de eu ter descoberto tudo, fui completamente humilhada, pisoteada, tanto por ele quanto pela vagabunda. Perdi os rumos e agora não sei mais o que faço. Eu sou completamente apaixonada pelo meu marido e...

Rafael - Você realmente ama aquele crápula?

Rosane - (hesitando) Amo. Amo sim. É loucura, é tolice, é idiotice, mas amo.

Rafael - Então já comece por aí. Esqueça esse canalha, Rosane. Você é uma mulher linda, sofisticada, encantadora... Não merece sofrer, ainda mais dessa maneira. Existem homens muito melhores e muito mais valiosos no mundo, dignos de uma mulher maravilhosa como você.

Rosane se espanta com os elogios. Pinta um clima e eles se aproximam aos poucos. Depois de alguns segundos, envolvem-se em um ardente beijo.

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CENA 09: Iate Clube de Brasília

Thereza - Vai menina, confessa logo!

Lilibeth - Ok vai, tenho que admitir. Aqueles olhos cintilantes do Rafael, aquele charme másculo, aquela voz grossa, aqueles músculos definidos, aquela mão grande...

Thereza - Hmmm, pelo jeito se encantou pra valer pelo bonitão né?

Lilibeth - (tomando um gole de champanhe) Isso é só tesão, não me interessei pra valer nele vai.

Thereza - Ahan, me engana que eu gosto. A-DO-REI, vocês combinam sabia? Vou fazer de tudo pra unir vocês dois.

Lilibeth - (rindo) Ai Thereza, você não tem jeito mesmo. Mas e você e o Pedro? Eu percebi desde o começo que você não ta nem aí pra ele.

Thereza - É tão difícil pra mim, amada. O Pedro me ama, me idolatra, é louco por mim. Mas eu não amo ele, apesar de tudo. Acho ele um homem tão especial, tão carinhoso, tão maravilhoso... Ele é um grande companheiro e eu o admiro mais do que qualquer outro homem. Mas só isso.

Lilibeth - Pelo menos você tem alguém pra contar quanto gastou na grife. E eu que durmo e acordo tendo que falar com as paredes?

Thereza - Só até agora, porque daqui pra frente o Rafael vai fazer uma massagem ma-ra-vi-lho-sa em você na hidromassagem todas as noites, que tal?

Lilibeth - Para de sonhar, sua doida. Vou ficar pra titia mesmo, ele é muita areia pro meu caminhãozinho.

Thereza - Que isso, a sua chama ainda ta acesa, você que quer apagá-la de vez. Um brinde ao futuro amor entre você e o Rafael!

As duas brindam, caindo na gargalhada.

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CENA 10: Cafeteria "Café Brasilis"

O beijo ardente de Rafael e Rosane se prossegue. Eles se deliciam com a boca um do outro, com vontade. Depois de algum tempo, Rafael cai em si e larga a primeira dama.

Rafael - Perdão, Rosane, perdão. Você é linda e eu acabei não resistindo. Perdi a noção do respeito e da moral. Eu me aproveitei da sua fraqueza.

Rosane - Não, Rafael, não!

Rafael - Como não?

Rosane - (chorando de emoção) Pode me achar boba, mas eu quero mais. Nunca senti nada igual na minha vida antes. São beijos e carícias como essas que eu queria receber do canalha do Collor.

Sem falar mais nada, Rosane se joga nos braços do rapaz, e os dois voltam a se beijar apaixonadamente.

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CENA 11: Programa "Cara-a-cara com Kylie"

Kylie - Boa Noite, Brasil! Você deve estar acompanhando as recentes brigas entre o presidente Fernando Collor e seu irmão, Pedro Collor. Mas afinal, quem está dizendo a verdade? Ninguém melhor pra responder essa pergunta do que a Dama do Planalto e mãe dos dois, Leda Collor!

A plateia vibra a bate palmas. Kylie cumprimenta Leda e começa a entrevista.

Kylie - Vamos a primeira pergunta: Na sua opinião, qual é o motivo de tanto ódio entre os irmãos?

Leda - É o ódio DO irmão. O Fernando sempre foi uma pessoa dócil e amável, enquanto o Pedro sempre foi briguento e invejoso. É o Pedro que tem ódio do sucesso de Fernando.

Kylie - O Pedro tem ódio de Collor? Mas pelo que eu me lembre, o Fernando também fez ataques ao irmão, não?

Leda - Isso JAMAIS aconteceu! O Pedro pagou jornalistas para inventarem tudo isso. Foi Pedro que sempre atacou Fernando de todos os jeitos possíveis para atingi-lo.

Kylie - Você quer dizer que Pedro estaria armando uma grande conspiração pra cima do irmão?

Leda - Claro que sim! O fato é que o Fernando sempre foi melhor em tudo. Aí ele tem que fazer alguma coisa pra destruir a felicidade do irmão e aparecer a custa da humilhação pública do Fernando. Ele é um desgosto pra mim, nenhuma mãe merece um "filho" como esse!

Kylie - Qual é o grande segredo de Pedro que você prometeu revelar?

Leda - O grande segredo é que o Pedro tem problemas mentais. Ele não deveria estar solto nas ruas, o seu caso é gravíssimo! (olhando fixamente para a câmera) Autoridades, tomem uma atitude! Coloquem esse maluco dentro de uma manicômio, ele é um perigo para a sociedade!

Leda continua a entrevista, acabando com toda a reputação de Pedro. O produtor se espanta com os altíssimos números de audiência do programa.

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CENA 12: Apartamento de Jucineide

Jucineide está deitada no sofá. A campainha toca. Irritada, a vilã se levanta e caminha até a porta.

Jucineide - Quem é o asno?

Ao girar a maçaneta e abrir a porta, Collor entra no local feito um furacão.

Collor - Vim acertar as nossas contas, Jucineide.

Jucineide - Acertar as nossas contas? Nós nos encontramos há anos, temos um filho... Já estava mais do que na hora de eu revelar a verdade pra aquele pedaço de cocô em forma de perua.

Collor - Você não tem limites, garota... Já estragou o meu casamento com a Lilibeth por não saber ficar de matraca fechada. Insatisfeita, ainda vai lá e acaba com meu relacionamento de fachada com a Rosane. Ela é tão sensível que fugiu de casa. Estou metido em maus apuros se alguém da imprensa encontrá-la...

Jucineide - Tomara que morra atropelada!

Collor - Tomara que VOCÊ morra atropelada, porque VOCÊ só me mete em roubada e por sua culpa a minha dignidade como homem e marido pro povão pode estar indo por água abaixo. Se ela fizer um escândalo, como certamente fará, a pobretada vai ficar contra mim e aí sim farão de tudo para me tirar do poder.

Jucineide - Eu contei por AMOR! Se você quer resolver tudo, CASE-SE comigo e cale a boca de todos que ousarem falar um "ai" a nosso respeito.

Collor - (vermelho de raiva) BASTA! Suas exigências morrem por aqui. Eu nunca irei me casar com você. E, diante de todas as confusões em que você me meteu, eu tomei uma decisão.

Jucineide - Collor...

Collor - Cala a boca e me escute. Eu quero te expulsar da minha vida para SEMPRE.

Jucineide fica chocada, lançando um olhar de pura ira ao amante.